A economia gaúcha registrou queda de 9% em maio, na comparação com o mês anterior, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central, divulgado nesta quarta-feira (17). O resultado, que considera dados com ajuste sazonal, mostra o impacto do desastre climático que atingiu o Estado naquele mês.
No mesmo período, a economia brasileira cresceu 0,25%, segundo outro indicador da autoridade monetária, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). A estimativa é considerada uma prévia do PIB por ser mensal, diferente do número calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é divulgado trimestralmente.
Especialistas esperavam uma parada mais “repentina” da economia do estado, afirma João Piccioni, gestor de fundos da Empiricus Gestão. “Era de esperar que houvesse uma dinâmica pior na economia lá, mas parece-me que olhando para o futuro, este momento mais difícil já ficou para trás”, disse.
Apesar da queda de 9% no mês, o Rio Grande do Sul registrou aumento de 0,2% no indicador considerando o trimestre encerrado em maio em relação aos três meses anteriores, dezembro, janeiro e fevereiro.
Estatísticas apuradas mensalmente pelo IBGE mostram que a receita nominal das empresas de serviços caiu 13,6%. A produção da indústria caiu 26,2% no mês, a maior queda da série histórica do IBGE. Por outro lado, as vendas no varejo restrito cresceram 1,8%, acima da média brasileira de 1,2% devido à corrida aos supermercados e às doações. A receita aumentou 1,2% contra variação de 1,3% no país.
Segundo o BC, o IBCR divulgado ontem permite uma primeira avaliação da economia do estado, em termos agregados, após as enchentes. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no final de junho, o painel ainda destacou uma “grande incerteza” sobre os efeitos econômicos.
Nesse sentido, a atividade no Estado do Rio Grande do Sul já foi objeto de estudos do BC. Um deles, publicado no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho, quantificou os efeitos do desastre climático na atividade do Estado. Com informações da indústria, da confiança dos consumidores, do comércio, da agricultura, do comércio exterior e da pecuária, a conclusão foi que houve uma “queda significativa” da atividade em maio, com heterogeneidade entre setores, mas com alguns sinais de recuperação em curso.
Piccioni, da Empiricus Gestão, avalia que há um grande esforço do governo estadual e federal, além de estímulo dos bancos com linhas de financiamento, o que deve levar a uma recuperação mais acelerada. “Olhando para os próximos seis meses, são grandes as hipóteses de uma recuperação que, pelo menos, coloque a região novamente numa dinâmica mais favorável, mais próxima do que está a acontecer com o resto do país”, disse.
O IBCR também trouxe a variação da atividade para a região Sul, com queda de 3,3%. Junto com a redução no Rio Grande do Sul, Santa Catarina registrou queda de 1,1% e Paraná de 0,2%. Porém, considerando o trimestre, há um aumento de 1,4%.
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