Ibovespa salvou ganhos em julho. A vitória pode parecer pequena em número, mas é enorme em termos relativos. É apenas o terceiro mês deste ano que a Bolsa fecha no campo positivo em 2024. Assim, o índice ainda “come poeira” dos ativos que acumulam os maiores retornos no ano.
Num mês estranho – por assim dizer – para a renda variável, em que os ativos andavam na corda bamba, o ouro levou a medalha de ouro em rentabilidade. O retorno dos ativos em julho atingiu 6%.
O que faz sentido. Num ambiente de aversão ao risco, sentimento que aumentou nos Estados Unidos ao longo do mês, o ouro é muito procurado como reserva de valor.
Por outras palavras, é um activo de “segurança”, tal como o dólar. É para eles que o mercado funciona quando há incertezas no caminho. O metal também pode ser considerado um protetor das carteiras de investimentos e também das reservas de riqueza das nações.
Isso porque quando todo o resto cai, o ouro tende a subir. Este contrapeso é importante para manter carteiras estabilizadas. Além disso, não é um ativo volátil, o que garante que mesmo quando há perdas, elas não são significativas.
Julho também assistiu a uma reviravolta nos mercados bolsistas. Aqui no Brasil, os índices de ações setoriais e o Ibovespa foram todos positivos em julho, depois de tantos meses com perdas neste 2024. Em Nova York, após o rali deste primeiro semestre, o movimento dos índices perde força.
O Nasdaq fechou o mês com perda de 0,75%, impulsionado pelas grandes empresas de tecnologia, as chamadas “sete magníficas”, que não foram tão magníficas nesta temporada de lucros.
Além disso, a provável eleição de Donald Trump representa riscos para o posicionamento global das maiores empresas americanas, especialmente as gigantes tecnológicas.
Mas xô, baixo astral! É a vez do mercado de ações brasileiro brilhar.
O Ibovespa, que reúne as maiores e mais negociadas empresas da bolsa, subiu 3%, voltando ao patamar dos 127 mil pontos. Em julho, aproximou-se dos 130 mil pontos, antes de perder força nas últimas semanas.
Dos índices locais, ficaram atrás do Ibovespa no semestre:
- Ó Índice de pequena capitalização (SMLB3), indicador do desempenho médio dos preços das ações das empresas de menor capitalização em bolsa, aumentou 1,47% em julho;
- Ó Índice Imobiliário (IMOBB3), que mede o desempenho das ações do setor imobiliário e da construção cotadas na bolsa B3 avançou 4,82% no mês;
- Ó Índice de Consumo (ICON3)que reúne ações de empresas ligadas ao consumo, teve ganhos de 1,99% no último mês;
- Ó Índice de Sustentabilidade Corporativa (ISEB3), que acompanha uma carteira de ações de empresas que atendem a critérios de sustentabilidade, registrou alta de 2,84% no mês.
- o índice de ações Qual o desempenho do Valor-Coppead? (BrIAIP20) subiu 4% em julho.
Bitcoin ainda está no ranking do ouro em 2024
Mesmo não detendo o “cinturão” de ativos mais rentável no mês de julho, Bitcoin ainda lidera facilmente o ranking de ativos com maiores retornos neste ano. A criptomoeda já entregou retornos de cerca de 75,5% entre janeiro e julho.
A questão de Bitcoin (e de qualquer criptomoeda) é que, assim como você ganha, você também perde. Por mais atraente que esse retorno possa parecer no resumo mensal, o caminho até ele foi bastante acidentado.
Em outras palavras, a volatilidade do bitcoin é alta.
A diferença entre o preço mínimo e máximo atingido pela criptomoeda é de 30% só no mês Julho. Para te dar dimensões: até o dia 29 de julho, o ganho acumulado do bitcoin no mês foi de 9%. E chegou a 4% no consolidado até o final de 31 de julho. Ou seja, uma perda de 5 pontos percentuais em menos de três dias.
Cuidado com bitcoin
Desde o final de 2023, o bitcoin apareceu repetidas vezes entre os ativos que mais renderam no mês. Em 2024, entregou consistentemente o maior retorno mensal. E isso pode levar o investidor a um erro crasso: que as criptomoedas são sinônimo de ganhos garantidos.
Faz parte do jogo neste mercado de alto risco. É por isso, o investidor precisa saber que, por mais que ganhe, também perde. E rapidamente. São ativos considerados de alto risco e negociados 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Para investidores com perfil agressivoisto é, aqueles com o suficiente apetite pelo riscoa recomendação dos especialistas é que a exposição da carteira às criptomoedas atinja participação máxima de 5%. Esse no caso do bitcoin.
Para criptomoedas menos líquidas (que tendem a ser ainda mais voláteis), a recomendação é ter uma exposição inferior a 5% da carteira.
Investidores com perfil moderado podem se expor à classe por meio de fundos multimercados, que tendem a ter alguma proteção em sua carteira, e fundos que acompanham índices (o ETFs) de criptomoedas.
Os investidores conservadores deveriam ficar longe desta classe. Independente de quanto esses ativos rendem por mês.
juros emprestimo bancario
simular emprestimo pessoal itau
emprestimo aposentado itau
quem recebe bpc pode fazer financiamento
empréstimo caixa simulador
quanto tempo demora para cair empréstimo fgts banco pan
empréstimo consignado do banco do brasil