Ibovespa, principal índice de ações do Brasil, pode até ter caído no primeiro semestre de 2024, com queda de 8%. Mas em todo o mundo existem activos que renderam até 61% no mesmo período. Embora não sejam investimentos locais, estão ao alcance dos brasileiros. Mas, antes de correr sedento pela maconha, entenda quais são essas aplicações e seus riscos.
Na liderança, aparece ele, bitcoin. A criptomoeda mais negociada do mundo poderá mesmo ter registado perdas de 4,75% em junho. Mas e daí? Este tropeço está longe de ofuscar o brilho da alta de 61,56% do ativo nos primeiros seis meses de 2024.
O ano já começou com forte impulso para o mercado de criptomoedas. Em janeiro, o ETF Bitcoin foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). ETFs são fundos de índice negociados em bolsa. Depois foi a vez do ETF aprovar outro criptoativo, o Ethereum. A medida foi o pontapé de recuperação do ativo.
Desde então, as negociações permaneceram acaloradas e, embora a volatilidade seja elevada, o saldo tem pesado fortemente para o lado positivo. Depois de bater o recorde em março deste ano, quando atingiu a faixa entre US$ 73 mil e US$ 75 mil, o bitcoin fechou o semestre na casa dos US$ 60 mil.
Vitórias rápidas são emocionantes. Porém, o investidor precisa saber que, da mesma forma que tiveram uma valorização exponencial, os criptoativos já tiveram momentos de queda profunda. Eles são considerados altamente arriscados.
Há pouco tempo, tivemos o “inverno criptográfico” (entenda aqui). Os investimentos em bitcoin podem ser feitos através da compra de frações da moeda ou por meio de fundos e ETFs.
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O segundo lugar no ranking é, de certa forma, o oposto do bitcoin. O ouro disparou com ganhos de 28,4% nos últimos seis meses. É considerado um ativo de “segurança”, assim como o dólar. É para eles que o mercado funciona quando há incertezas no caminho. O metal é considerado um protetor de bateria, pois quando todo o resto cai ele tende a subir. Este contrapeso é importante para manter carteiras estabilizadas. Assim como o ouro, o dólar também aparece entre os ativos que mais subiram de janeiro a junho, com valorização de 13,5%.
Em junho, o ouro e o dólar foram os ativos que mais se valorizaram. Ambas com ganhos em torno de 5% no período.
A corrida por ouro e dólar, as duas principais reservas de valor do mundo, revela a aversão do mercado ao risco em meio a uma luta entre o controle da inflação pelos bancos centrais, que aumenta as taxas de juros, e os efeitos do aperto monetário nas economias.
Em terceiro lugar vem o índice de tecnologia. Favorecida pelo bom desempenho das ações do setor e, sobretudo, pela estrela do ano, Nvidia, o Nasdaq aparece mais uma vez entre os melhores retornos. No primeiro semestre, com o alvoroço em torno da Inteligência Artificial (IA), ela disparou 18%. Mesmo face às taxas de juro historicamente elevadas, o mercado de ações, pelo menos nos Estados Unidos, ainda é atrativo. A Nvidia, com sede na Califórnia, acumulou ganhos de quase 150% no ano.
Também exposto à ação da empresa californiana de IA, o índice S&P500 acumulou desempenho de 16% no ano. O Dow Jones, cuja carteira está mais exposta a empresas de telecomunicações e bens de consumo, não acompanhou os seus pares. Mesmo assim, registrou saldo positivo de 12,8% no semestre.
Se os índices de ações nos Estados Unidos já estão no azul com altas taxas de juros, o que podemos dizer sobre quando os cortes de juros finalmente chegarem lá? A expectativa é que neste ano haja redução nas alíquotas que variam de 5,25% a 5,50%, patamar historicamente elevado para o país.
Por outro lado, embora a flexibilização monetária não ocorra, a economia poderá sofrer e, se as empresas tiverem um mau desempenho, isso poderá afectar negativamente os mercados bolsistas.
A renda variável local, porém, está caminhando numa direção muito diferente. O Ibovespa, que reúne as maiores e mais negociadas empresas da bolsa, caiu mais de 7%, fechando abaixo dos 124 mil pontos e longe do pico de 134 mil visto no ano passado. Em junho, porém, a carteira teórica chegou ao segundo mês no azul, com alta de 1,7%
Pior que isso, apenas Ó Ishares MSCI Brasil ETF (EWZ), principal fundo de índice (ETF) do mercado brasileiro em Nova York, que acompanha uma cesta composta por ações das 49 maiores empresas da B3. Negociada em dólar, a ação EWZ acumulou perdas de 20% no semestre, situação agravada pela desvalorização do real frente ao dólar.
Dos índices locais, ficaram atrás do Ibovespa no semestre:
- Ó Índice de pequena capitalização (SMLB3), indicador do desempenho médio das cotações das ações das empresas de menor capitalização em bolsa, que caíram quase 14% no semestre; em junho, o desempenho foi de alta de 0,78%;
- Ó Índice Imobiliário (IMOBB3), que mede o desempenho das ações do setor imobiliário e da construção listadas na B3 e caiu 15,4% no ano; mas aumentou 2,77% em junho;
- Ó Índice de Consumo (ICON3)que reúne ações de empresas ligadas ao consumo, teve perdas de 12,7% em 2024, mas aumentou 2,23% no último mês;
- Ó Índice de Sustentabilidade Corporativa (ISEB3), que acompanha uma carteira de ações de empresas que atendem a critérios de sustentabilidade, com perda de 9,1% no semestre, mas alta de 2,3% no mês.
- o índice de ações Qual o desempenho do Valor-Coppead? (BrIAIP20), que caiu 8,85% no semestre, mas subiu 4% em junho.
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