Ó PT vetou a destinação de recursos do fundo eleitoral Candidato do PT a candidaturas de outros partidos nestas eleições municipais. A resolução aprovada pela comissão executiva nacional do partido, nesta terça-feira (16), porém, abre brechas para disputas estratégicas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e para o partido, como é o caso da pré-candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (Psol) para a cidade de São Paulo.
Em resolução (disponível na íntegra aqui), a comissão executiva nacional do PT definiu os critérios que utilizará para distribuir o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), conhecido como fundo eleitoral. “O Partido dos Trabalhadores não destinará recursos da FEFC a outros partidos”, diz o artigo oito da resolução petista. O PT deverá receber R$ 604 milhões do fundo eleitoral este ano.
Apesar do veto ao repasse de recursos do “fundão” para outros partidos, o texto abre uma brecha que pode ser aproveitada por pré-candidaturas como a de Guilherme Boulos em São Paulo, por exemplo. O artigo nono estabelece que os candidatos a vice-prefeito em municípios com mais de 100 mil eleitores poderão receber uma parcela do fundo eleitoral se a comissão executiva nacional do PT assim definir. Dessa forma, a pré-candidatura de Boulos poderia receber recursos por meio de seu vice-prefeito, o ex-prefeito Marta Suplicy (PT).
A pré-campanha de Boulos pressiona pelo repasse de cerca de R$ 30 milhões do PT, pouco mais de 40% do teto de R$ 70 milhões para a disputa na capital paulista. Porém, ainda não há definição de quanto o partido repassará ao candidato do Psol. Dentro do PT, pré-candidatos a vereador na capital paulista e pré-candidatos a prefeito de outras cidades pressionam por maior parcela dos recursos do fundo eleitoral e resistem ao repasse do valor solicitado pela pré-campanha de Boulos.
Outra brecha vista por candidatos não petistas, mas que é estratégica para o petista, é o artigo da resolução que prevê uma “estrutura de apoio coletivo”, com “financiamento de passagens aéreas, fretamento de aeronaves, pesquisas, hospedagem, logística para campanha de eventos e produção e distribuição de programas publicitários em rádio, TV e redes sociais, material gráfico, serviços jurídicos perante Tribunais Superiores e outras despesas”. Isto deveria incluir, por exemplo, as viagens do presidente para eventos de campanha. Em São Paulo, Lula deverá realizar uma série de eventos com Boulos na periferia da capital paulista.
Nas cidades com mais de 100 mil eleitores onde o PT não tem candidato próprio, o partido deve garantir essa estrutura coletiva para candidaturas. Segundo a resolução, o comando petista deverá garantir, “no mínimo, serviços financeiros e contábeis”.
“Todas as despesas das estruturas coletivas serão efetuadas em benefício das candidaturas municipais e a elas atribuídas através de quantitativos donativos em dinheiro”, refere a resolução.
Nas cidades com mais de 100 mil eleitores, o repasse dos recursos do fundo eleitoral será feito diretamente pelo Diretório Nacional aos candidatos a prefeito e vereador do PT. “Todas as candidaturas proporcionais em municípios com mais de 100 mil eleitores receberão recursos do FEFC (fundo eleitoral), diretamente ou por meio de doação estimável resultante da estrutura coletiva”, diz a resolução. Nos demais municípios, as diretorias estaduais compartilharão recursos. Pela resolução, as bancadas da Câmara e do Senado deverão participar dessas definições.
Há pouco mais de um mês, em entrevista ao Valoro coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido, senador Humberto Costa (PE)antecipou a exceção no caso de São Paulo: “Uma vitória de [Guilherme] Boulos lá [em São Paulo] será interpretado como uma vitória nacional e o mesmo se pode dizer de uma derrota”, disse o senador ao repórter especial César Felício.
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