O atual PNE vigorou de 2014 a 2024, mas nenhuma de suas metas foi plenamente cumprida pelo Brasil no período. O plano expirou formalmente nesta quarta-feira, mas o governo Lula (PT) só assinou hoje o novo projeto, cujo texto ainda não foi divulgado.
Brito disse que o projeto não será encaminhado com urgência pelo governo e sugeriu que a melhor opção seria a criação de uma comissão especial para debatê-lo. “Foi o modelo adotado pela Câmara nos dois últimos PNEs para esgotar o debate sobre metas e estratégias”, comentou. Esta proposta será levada ao Presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL).
Já o presidente da Comissão de Educação da Câmara, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), já afirmou que o PNE será uma das principais pautas do setor educacional neste ano e que quer debater o projeto em o colegiado. Ferreira é um dos principais membros da oposição na Câmara e poderia, por isso, também escolher um relator alinhado a ele.
Os parlamentares do governo temem que isso dê espaço para discussões paralelas, como questões de gênero que não estão na proposta, e que possa ser usado pela oposição para desgastar o governo Lula entre o eleitorado mais conservador.
Há também a possibilidade de Lira levar o assunto diretamente ao plenário, com indicação de um relator escolhido por ele. É o modelo que o presidente da Câmara mais tem adotado para projetos do Executivo, embora seja criticado pela falta de debate público.
O deputado Rafael Brito sugere a criação de uma comissão especial para um debate mais aprofundado e propõe que o novo PNE só entre em vigor em 2026. “O Senado já aprovou um projeto de lei que prorrogou o atual PNE até o final de 2025. Acho que o Câmara poderia aprovar esse projeto de lei e deixar para discutir o novo plano até o final de 2025 com mais tranquilidade”, disse.
O parlamentar destacou que não teve acesso ao texto completo do projeto, que tem 18 objetivos e 56 metas, mas que a informação que recebeu até agora é que a proposta chega ao Congresso despolitizada. “Conseguiram, pelo que vi antes, tirar todo aquele contexto político, acabar com a Base [Nacional Comum Curricular]e, na minha primeira avaliação, criaram um documento bastante técnico, com objetivos desafiadores, mas plausíveis”, afirmou.
Documento de apoio ao PNE, divulgado pela Conferência Nacional de Educação (Conae), causou polêmica junto aos grupos ruralistas e evangélicos no Congresso no início do ano ao propor como metas para os próximos anos a desmilitarização das escolas, criticar a educação domiciliar e o movimento Escola Sem Partido, além de defender o debate sobre a diversidade de gênero no país. escolas.
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