A presidência brasileira do G20 e do B20 é uma oportunidade para colocar os biocombustíveis “objetivamente” no topo da agenda global, disse nesta quarta-feira (11) a vice-presidente de Estratégia, M&A e Sustentabilidade da Raízen, Paula Kovarsky.
Ao participar da Mesa Redonda G20-B20 sobre Mobilização de Capital para Financiamento Climático e Soluções Baseadas na Natureza, ela destacou a capacidade do etanol de atingir, no curto prazo e em escala adequada, a demanda por biocombustível. B20 é o grupo de engajamento empresarial, que atua em parceria com o G20 em diversos temas.
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“Esta é uma oportunidade única, liderando o G20 e o B20, para colocar objetivamente os biocombustíveis e o etanol no topo da agenda global. Não basta encontrar uma solução renovável, tem que ser renovável e sustentável”, disse.
Para Kovarsky, o setor de etanol “é supercompetitivo” e há oportunidade de atingir o nível correto de reconhecimento no mercado internacional.
Ela reconheceu os “importantes” desafios que ainda existem no mercado internacional para a classificação do etanol como biocombustível. Se há avanços nos Estados Unidos, na Europa ainda existem obstáculos nesse sentido, devido à concorrência com os alimentos.
“Na Europa, existe uma série de barreiras para competir teoricamente com os alimentos. E eles [europeus] querem um biocombustível avançado”, observou.
Enquanto os biocombustíveis de primeira geração são produzidos a partir de cana-de-açúcar, cereais e sementes oleaginosas, os biocombustíveis de segunda geração ou avançados são produzidos a partir de resíduos ou desperdícios alimentares.
O executivo da Raízen argumenta que não há volume suficiente de biocombustíveis avançados para atender a demanda de curto prazo, o que reforça a necessidade de espaço para o etanol no mundo.
“Em escala e em volume, não conseguiremos resolver o problema com biocombustíveis avançados, pelo menos não no curto prazo. Como país, temos que defender que o etanol também seja visto como um combustível de transição, mesmo para combustíveis avançados, porque é algo disponível”, afirma Kovarsky.
Comemora os avanços no debate sobre biocombustíveis no B20 nos últimos anos. Durante a presidência indonésia, em 2022, o documento final do B20 nem sequer incluía a palavra “biocombustíveis”, disse.
Uma das razões para esse progresso, segundo ela, tem sido a coalizão com outros países em torno da agricultura tropical, que é mais eficiente que a agricultura temperada.
“Com a presidência da Índia, conseguimos trazer mais países e mais pessoas para esta coligação. A agricultura tropical é mais eficiente do que a agricultura temperada. Então preciso calcular a contribuição, seja pegada de carbono, eficiência ou competição com alimentos, na perspectiva da agricultura tropical”, disse.
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