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“A primeira coisa que a prefeitura tem que fazer é não deixar milícias debaixo do seu nariz”, disse Boulos, em entrevista ao G1. O candidato referiu-se à megaoperação lançada ontem para tentar combater a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e o tráfico de drogas na região. A operação “Salus et Dignitas” (saúde e dignidade) tinha entre seus alvos três guardas civis metropolitanos e um ex-agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), investigados pelo Ministério Público (MP) por suspeita de integrar milícia armada na Cracolândia , que movimentou mais de R$ 3 milhões em dinheiro extorquido de comerciantes da região.
Boulos defendeu a corporação e criticou os agentes da GCM suspeitos de atuarem como milicianos. “Quando alguém usa uniforme para cometer um crime, essa pessoa deve ser julgada e afastada do serviço público. Eles extorquiam comerciantes, fechavam os olhos para fiscalizar ferros-velhos clandestinos que compravam celulares roubados e motos roubadas para revender as peças… Estavam incentivando o crime”, disse. “A prefeitura não pode fazer isso. Deve haver uma fiscalização muito forte e uma parceria, sobretudo, com a Polícia Civil para o processo investigativo. Como a droga chega lá?”, afirmou durante a entrevista.
O candidato procurou minimizar o rótulo de “radical”, devido ao seu papel de líder nacional do Movimento dos Sem-Teto (MTST), e disse que amadureceu e está em outro momento da vida.
Ao ser questionado sobre uma ação do MTST que liderou em 2016 contra o teto de gastos e que resultou na destruição do prédio da Fiesp, na capital, ele disse não apoiar manifestações violentas. “Tinha uma história de 20 anos de trabalho no movimento social e casos de violência como este eram absolutamente raros”, disse ele. “Quando você está liderando um movimento com pessoas que nunca foram ouvidas, que estavam ali assim, lutando para ter a dignidade básica que é um teto sobre suas cabeças, meu papel foi defender com unhas e dentes essas pessoas, representá-las. Hoje estou em outro lugar. Não sou mais líder de movimento social, sou deputado federal.”
Boulos defendeu o diálogo com pessoas com pensamentos diferentes, afirmou que não consegue representar apenas o que pensa e disse que amadureceu. “O que mudou é que aprendi com o tempo que às vezes é preciso aprender a respirar, engolir em seco ao ver uma injustiça, e não reagir ali com aquela raiva, com aquele ímpeto. Porque a melhor maneira de realmente enfrentar a injustiça é não ser reativo. Foi isso que aprendi”, disse ele. “Amadureci sem amolecer. Isso é importante para mim. Você tem que amadurecer, tem que aprender com a experiência, mas não pode ficar mole, senão vai virar um político como os outros, que só pensa na reeleição, e deixa de ter o propósito de por que está no poder. política. Ele não pode ficar mole se não se tornar um político como os outros, que pensa na reeleição.”
O candidato do Psol disse que, se eleito, estará comprometido com o equilíbrio fiscal da prefeitura e deixará o caixa sem déficit. Boulos disse não ter “horror” com o ajuste fiscal, mas disse ser contra medidas que prejudicam os trabalhadores. “Estou totalmente comprometido com o equilíbrio fiscal”, disse ele. O candidato disse ainda que tem previsão de R$ 41 bilhões para investimentos com recursos municipais nos próximos quatro anos.
Entre as principais propostas apresentadas estão a ampliação da tarifa zero, a urbanização das favelas, a contratação de Guardas Civis Metropolitanos (GCMs) para dobrar o efetivo e a criação de uma força-tarefa para combater roubos e furtos de celulares na cidade.
Para parte das propostas, ele apresentou uma estimativa de custos. Na educação, ele afirmou que a implantação de escolas de tempo integral em toda a rede municipal deverá custar R$ 7 bilhões e será a proposta mais cara. O Poupatempo da Saúde, para ampliar consultas e exames com especialistas, deverá custar cerca de R$ 4 bilhões. Urbanização de favelas, R$ 2 bilhões. “O plano do governo cabe no orçamento.”
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