Preço da soja ganha força em Chicago após queda do dólar

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Com a desvalorização cambial, as exportações brasileiras perdem força e os compradores tendem a se abastecer nos EUA. Os preços da soja subiram na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (7/3). Os contratos para agosto fecharam a sessão com alta de 0,65%, a US$ 11,5775 por bushel. Saiba mais taboola As recentes altas do dólar cessaram temporariamente e hoje, no início da tarde, a moeda passou a operar com desvalorização de 2%, a R$ 5,55. Diante desse cenário, as exportações brasileiras perdem força e os compradores tendem a se abastecer nos EUA. Sem surpresas em relação aos fundamentos da oferta, Leandro Guerra, da LC Guerra Corretora de Cereais, diz que a única força que afeta os preços no momento é o dólar. “O plantio [de soja] nos EUA ocorreu dentro do esperado e as condições das lavouras são as melhores dos últimos cinco anos. Vimos alguma demanda pontual por óleo de soja, mas o dólar realmente se destacou nos últimos dias ao atingir pico de R$ 5,70”, observa. Trigo O trigo continuou em queda após dados otimistas de produção na Rússia, maior exportador mundial. para setembro, o mais negociado na sessão, caiu 1,20%, US$ 5,74 por bushel A consultoria SovEcon aumentou em 3,4 milhões de toneladas suas estimativas para a colheita de trigo na Rússia em 2024/25, com base em melhores. os rendimentos esperados das primeiras áreas colhidas “Embora se espere que os rendimentos médios diminuam, especialmente à medida que os colheitadores se deslocam para partes afetadas pela geada, os rendimentos finais devem ser superiores ao inicialmente previsto”, destaca, numa nota, Andrey Sizov, da SovEcon. Em meados de maio, por efeito das geadas, e também da seca excessiva, consultorias privadas chegaram a indicar uma colheita em meados da década de 20 para a Rússia. Milho. Por fim, no negócio de milho em Chicago, foram fechados contratos com vencimento em setembro. caiu 0,61%, para US$ 4,0550 por bushel. Em relatório, a consultoria Granar afirma que a queda dos preços está relacionada ao aumento da área plantada para os Estados Unidos, previsto recentemente pelo Departamento de Agricultura do país (USDA). Além disso, acrescenta a empresa, o ritmo acelerado da colheita do milho safrinha no Brasil é outro ponto baixo para os preços das ações. A produção no país deverá totalizar 100,5 milhões de toneladas, segundo previsões divulgadas esta terça-feira pela Agroconsult. A empresa aumentou em 4% a projeção para a oferta brasileira em relação a maio.



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