Ó Presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell,e a Presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagardedisse nesta terça-feira (02) que o inflação de serviços ainda tem sido um obstáculo trazer a inflação global para a meta de 2% de forma sustentável. Os dois participam de painel no Fórum de Sintra, ao lado do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto. O fórum é um evento do BCE que reúne autoridades de bancos centrais de todo o mundo.
Segundo Powell, a inflação dos serviços é resiliente e está ligada a salários que, embora desacelerem, ainda estão acima do desejável para regressar à meta de forma sustentável.
Lagarde reiterou que o caminho para a desinflação deve ser acidentado. “Os dados mais recentes mostraram um aumento na inflação dos serviços e isso está a ser monitorizado”, disse ela. O presidente do BCE disse, no entanto, que a inflação dos serviços não precisa de estar nos 2%, uma vez que a inflação industrial está abaixo deste nível e a inflação global é formada pelos dois dados, que caminham em direção à meta. “Mas precisamos descobrir o que está causando a força da inflação nos serviços.”
Powell reiterou que está confiante de que o processo desinflacionário voltou após os dados mais positivos divulgados recentemente. “Os dados mais recentes foram positivos, mas precisamos ver mais dados como este. Precisamos ter certeza de que a inflação subjacente está caminhando em direção à meta de 2%”, disse ele.
“Se cortarmos cedo demais, corremos o risco de perder o trabalho já realizado. Se demorarmos muito, poderemos impedir a recuperação”, disse ele. Segundo ele, os salários e o mercado de trabalho, que estiveram muito fortes no primeiro trimestre, começam a dar sinais de desaceleração.
Para Powell, a inflação deve chegar a 2% no final do próximo ano ou em 2026. “A política continua restritiva e é apropriado que permaneça. Estamos vendo o impacto das altas taxas nos setores mais sensíveis aos juros”, disse ele.
Lagarde afirmou que a zona euro está muito avançada no caminho da desinflação, mas que não se comprometeria com qual seria o próximo passo do BCE. “Precisamos monitorar os dados. Os dados são importantes porque continuamos a suportar o fardo do atraso no impacto da política, dos salários, na economia”, disse ele.
Quando questionada se continuaria a cortar as taxas de juro se a Fed mantivesse as suas taxas de juro inalteradas por mais tempo, Lagarde respondeu que tem em conta o impacto do que outros bancos centrais fazem, mas também analisa os dados da nossa economia.
Powell evitou falar sobre questões políticas, mesmo sendo muito questionado. “Temos este grande poder, mas não entramos em questões políticas e temos independência”, disse ele. Em relação a Donald Trump, Powell disse que não está focado na possibilidade de um novo mandato de Trump tirar a independência do Fed.
Quando questionados sobre onde deveria estar a inflação num ano, Powell e Lagarde disseram que tanto nos EUA como na zona euro, deveria estar perto de 2%.
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