Ó Presidente do NÓS, Joe Bidenanunciou neste domingo (21) que desistiu de concorrer reeleição. Com isso, começam as especulações para prever quem deverá substituí-lo como candidato do Partido Democrata contra o republicano Donald Trump —e o nome do ex-presidente Barack Obama surgiu na discussão. Contudo, a entrada de Obama na corrida é impossível, uma vez que ele é constitucionalmente impedido competir.
O impedimento ocorre em razão de regra prevista na 22ª alteração do Constituição dos Estados Unidosque determina que nenhuma pessoa deve ser eleita presidente do país mais de duas vezes. Obama presidiu o país de 2008 a 2016.
A 22ª emenda foi promulgada em 1951. Antes disso, uma pessoa poderia ser presidente do país quantas vezes quisesse, por meio de eleição. O texto constitucional foi uma das 273 recomendações enviadas ao Congresso dos EUA por Comissão Hoover criado pelo presidente Harry Truman.
Carlos Gustavo Poggio, professor e pesquisador da área de Relações Internacionais com foco em política externa dos Estados Unidos, destaca ainda que praticamente todos os presidentes dos EUA saíram após dois mandatos mesmo sem a estipulação desta regra, para contrastar com regimes autocráticos .
“A 22ª emenda foi promulgada somente após a administração de Franklin Delano Roosevelt, que permaneceu no cargo por quatro mandatos. Vale ressaltar que a legislação americana ainda determina que o tempo máximo de mandato como presidente seja de 2 mandatos, não os considerando consecutivos. No Brasil não são permitidos mais de dois mandatos consecutivos, mas é possível ser reeleito após deixar o cargo, por isso Lula foi reeleito”, disse.
Franklin Roosevelt venceu as eleições em 1932, 1936, 1940 e 1944. Apenas dois outros presidentes dos EUA tentaram reeleger pela terceira vez, Ulisses S. Grant Isso é Theodore Rooseveltmas ambos perderam.
Como deve funcionar a escolha do sucessor de Biden?
Eduardo Mello, coordenador do curso de Relações Internacionais da FGV, explica que a escolha de um novo candidato após vencer as primárias é uma situação nova para o país, e não há procedimento definido para escolha.
A definição dos candidatos às eleições americanas ocorre em etapas, começando pela primáriasque Biden venceu com grande margem, e segue para convenção partidária, em que o candidato será indicado. Só então, finalmente, o indicado concorre ao eleições propriamente falando.
Agora o Partido Democrático precisará fazer alterações em seu estatuto para determinar o que fazer caso um candidato desista da candidatura após ser escolhido. As duas possibilidades mais especuladas na mídia americana são permitir que os delegados votem em alguém que não seja Biden ou permitir que os próprios líderes partidários escolham um sucessor..
“Esta lacuna na lei eleitoral dos EUA cria algumas dificuldades jurídicas, pelo que parece que o partido poderá ter de fazer alterações ao estatuto a nível federal, para não violar as regras primárias estaduais. O estatuto federal estabelece que a direção do partido tem a possibilidade de escolher os cargos de presidente e vice-presidente caso fiquem vagos, mas isso é considerado em caso de falecimento, e não de desistência, então há contestação judicial”, afirma Mello.
Os democratas se reunirão em Chicago em 19 de agosto para a convenção de nomeação. O indicado para substituir Joe Biden deverá fazer seu discurso de aceitação em 22 de agosto.
Biden já anunciou seu apoio a Kamala Harris, assim como os principais nomes que têm sido especulados para concorrer à presidência nas urnas democratas, como o governador da Califórnia Gavin Newsom; JB Pritzkerde Illinois; Gretchen Whitmergovernador de Michigan e Wes Moorede Maryland.
*Estagiário sob supervisão de Diogo Max
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