A ação de CVC disparou dois dígitos no pregão desta quarta-feira (21), elevando os ganhos acumulados do ativo no mês de agosto para 33%. Por volta das 11h40, a ação subia 22%, cotada a R$ 2,49, no pregão.
Além do movimento refletir uma correção nos excessos que penalizaram o papel da empresa neste ano, A CVC informou ontem à noite ao mercado que os fundos de investimento administrados pela WNT passaram a deter mais de 26,3 milhões de ações ordinárias. No acumulado do ano, as ações da empresa ainda caíram 19%.
Com a aquisição das ações, considerando que a instituição não ocupava anteriormente posição relevante na empresa, WNT passa a ter posição equivalente a 5,01% do capital social da CVC.
Mas só isso não seria suficiente para puxar o papel de forma tão significativa.
As ações da CVC estão com descontos significativos devido à situação macroeconômica desfavorável às suas operações, como a alta nas taxas de câmbio e as incertezas em relação à política monetária após a mudança de gestão do Banco Central (BC). E foi a mudança nesse cenário que impulsionou o otimismo da empresa nos últimos dias.
A começar pelos esforços do BC para dar mais credibilidade ao mercado após a saída de Roberto Campos Neto da presidência da autoridade (e a possível entrada de Gabriel Galípolo em seu lugar). O endurecimento do discurso dos diretores e o reconhecimento da possibilidade de elevação dos juros para controlar mais rapidamente a inflação passam a mensagem que os investidores queriam ter certeza: a autoridade monetária permanecerá independente.
Isso provocou um movimento de “retirada de prêmios” nos contratos futuros de juros, ou seja, as taxas vêm caindo. Bom sinal para empresas cíclicas e dependentes do cenário doméstico, como a CVC.
A lógica que prevalece entre esses agentes de mercado é que um aumento da Selic agora pode “salvar” o mercado no futuro e evitar que as taxas de juros precisem subir ainda mais no longo prazo.
Portanto, a segunda consequência desta mudança de leitura é a queda do dólar. O real vem se fortalecendo com a perspectiva de uma renda fixa mais atrativa e a recuperação da credibilidade do BC aqui no Brasil, o que também ajuda a controlar a percepção de risco fiscal.
Outro fator que beneficia a CVC, já que a redução da pressão sobre o câmbio torna os produtos e serviços oferecidos pela empresa mais acessíveis ao seu público consumidor.
Em outras palavras, embora possa não parecer à primeira vista, as perspectivas de o BC promover aumentos nas taxas de juros estão criando um horizonte mais positivo para as operações e resultados da empresa.
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