Na tarde desta sexta-feira, a Polícia Federal (PF) entregou o inquérito sobre joias que levou ao indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outras 11 pessoas, incluindo o tenente-coronel Mauro Cid, que era ajudante de campo do ex-presidente. . O grupo teria se envolvido no desvio de itens de luxo que Bolsonaro recebeu quando estava no governo. Os crimes citados são lavagem de dinheiro, peculato e associação criminosa.
Agentes da Polícia Federal chegaram para entregar o protocolo do tribunal e, posteriormente, ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O ministro não está no Supremo.
O próximo passo será Moraes encaminhar o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). É a partir deste momento que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, analisará o material e decidirá se há provas para apresentar denúncia contra o ex-presidente. Ele também pode optar por solicitar o encerramento da investigação ou solicitar novas medidas.
Segundo interlocutores da PGR, se Gonet estiver convencido de que existem elementos para apresentar queixa contra o ex-presidente, isso será feito antes de 16 de agosto, data em que começa oficialmente a campanha eleitoral. A data foi definida para que a medida não seja vista como uma interferência nas eleições municipais de outubro. Caso contrário, a denúncia poderá ocorrer após as eleições municipais.
Entre os indiciados também está o general reformado Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de campo, e outros dois assessores de Bolsonaro na Presidência, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, além dos advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef.
A PF também indiciou Bento Albuquerque (ex-ministro de Minas e Energia Bento), José Roberto Bueno Júnior (ex-chefe da Casa Civil de Albuquerque), Marcos André dos Santos Soeiro (ex-assessor de Albuquerque), Marcelo da Silva Vieira (ex-chefe de da Subsecretaria de Documentação Histórica da Presidência da República) e Julio Cesar Vieira Gomes (auditor e ex-chefe da Receita Federal).
A investigação do caso das joias começou em março do ano passado, depois que o jornal “O Estado de S. Paulo” revelou que, em outubro de 2021, membros do governo Bolsonaro tentaram entrar ilegalmente no Brasil com um kit entregue pelo governo saudita que continha peças cravejadas de diamantes.
O pacote estava com um dos assessores de Bento Albuquerque e foi apreendido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Na época, o próprio ministro tentou convencer os agentes a liberarem os diamantes.
Com base nessas informações, a Polícia Federal abriu investigação e, em agosto de 2023, deflagrou a Operação Lucas 12:2, que teve como alvo o pai de Mauro Cid e outras figuras próximas a Bolsonaro, agora indiciadas.
Para os investigadores, foi montado um esquema para vender joias, relógios, esculturas e outros objetos valiosos nos Estados Unidos. Pelas regras, essas doações oficiais deveriam ter sido incorporadas ao acervo do Estado brasileiro.
Recentemente, a PF descobriu a existência de uma nova joia, após realizar investigações nos EUA. No mês passado, Mauro Cid e seu pai foram chamados para prestar depoimento sobre o assunto.
Em março, a PF indiciou Bolsonaro, Mauro Cid e outras 15 pessoas no caso que investiga falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19. A PGR, porém, pediu o aprofundamento das investigações e, na quinta-feira, houve uma nova operação.
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