A mensagem de Rebeca Andrade, Simone Biles e Jordan Chiles será ouvida por muitas gerações Simone Biles (prata), Rebeca Andrade (ouro) e Jordan Chiles (bronze) comemoram medalhas olímpicas Mehmet Murat Onel/Anadolu via Getty Images A grande mensagem que Rebeca , Simone e Jordan passam para toda uma geração que isso é possível. Ao se deparar nesta semana com a onda de orgulho e pertencimento gerada nas redes sociais pelos medalhistas negros que se destacaram nas Olimpíadas de Paris, é impossível não pensar no quanto o mundo mudou, mesmo que em ritmo lento. Julho das Pretas: O que aprendi como executiva e empreendedora negra ao longo da minha carreira Inovação e inclusão: o papel crucial da diversidade LGBT+ nas empresas Lembro-me de quando nossa referência negra na ginástica artística brasileira era Daiane dos Santos. Ali, a semente da possibilidade foi plantada. Neste esporte branco, eurocêntrico, elitista, historicamente marcado por atletas brancas, começamos a vislumbrar as mudanças que vemos consolidadas hoje, com um pódio de mulheres negras na ginástica artística – e justamente no ano de 2024, marcando o fim da cultura afro década descendente decretada pela ONU. Com sua atuação em Paris, Rebeca, nosso grande exemplo do momento, alcançou a marca de duas medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze, tornando-se a maior atleta olímpica da história do Brasil. Ao conseguir esse feito, ela se definiu como uma “Big Girl”. É verdade: Rebeca Andrade, uma jovem com pouco mais de 1 metro e meio de altura e 50 km, virou gigante. É uma história de sucesso que vai provocar orgulho em diferentes gerações. Ela e seus sete irmãos foram criados por uma mãe solteira, uma faxineira. Para chegar ao treino, Rebeca precisou caminhar duas horas. Esta realidade nos surpreende? Não. Mas é um choque perceber que a dura realidade – e aqui entre nós de tantos brasileiros – foi superada pela determinação de alguém que sabia que ocupava o lugar mais alto do pódio da vida. Quanto de Rebeca existe na vida de muitas mulheres negras brasileiras? Vindo de Guarulhos, São Paulo, me lembra a minha própria história, quando criança morava em barracos de apenas 18 metros quadrados e chão de barro, dependendo da ajuda de estranhos. Como alguém com esse histórico de luta supera todas as barreiras e se torna o número um? Acredito verdadeiramente que a determinação que Rebeca trouxe para seus treinos, fruto de sua longa história de luta, certamente tornou seu treino mil vezes mais dedicado e intenso do que o de outros atletas que não foram forjados neste mesmo cenário difícil. . Mas calma, não vamos romantizar a dor e a luta: quem luta só o faz porque é preciso. Algo que sempre digo e que talvez faça muito sentido também no caso da Rebeca, é que minha trajetória de vida deu certo porque trabalhei como se disso dependesse minha existência. Porque, na verdade, dependia. Por isso, quando vemos Rebeca no pódio, festejada e elogiada, sentimos orgulho de ser brasileiro, mas também nos emocionamos com as dimensões dos avanços e conquistas que um ser humano é capaz de alcançar. Se Rebeca, ainda menina, olhou para Daiane dos Santos e descobriu que seu sonho era possível, hoje milhares de meninas negras nas favelas do Brasil e do mundo sabem que é possível, ao olhar para Rebeca, Simone e Jordan. Rebeca, quem ainda nem nasceu agradece.
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