O governo anunciou valor recorde de R$ 400,59 bilhões para a agricultura corporativa, 9,7% acima dos R$ 364,2 bilhões oferecidos no Plano Safra 23/24. As taxas de juros permaneceram estáveis. A única linha que teve redução foi a Moderfrota Empresarial, que caiu de 12,5% ao ano para 11,5% ao ano. Nas linhas de investimento as alíquotas permanecem entre 7% e 11,5% e nas linhas de financiamento permanecem em 8% para médios produtores e 12% para grandes produtores.
“Se não pudéssemos fazer as duas coisas, aumentar o volume de dinheiro e reduzir as taxas de juros, preferimos aumentar o volume de dinheiro e cobrir ainda mais a agricultura brasileira com recursos do Plano Safra”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, em entrevista coletiva. imprensa após o lançamento do plano, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Fazenda Fernando Haddad e de outros ministros.
“Um dos efeitos colaterais das altas taxas de juros, da taxa básica neste nível, é que a poupança rural e os depósitos à vista começam a diminuir. Quem coloca recursos na poupança que rende 7% ou 8% ao ano se a alíquota básica é de 10,5% e qualquer investimento rende mais de 12%?”, questionou Fávaro. “Isso significou R$ 60 bilhões a menos disponíveis que não teriam custo para o Tesouro (…) Esse vazamento de R$ 60 bilhões teve impacto”, completou.
Além do desconto de 0,5 ponto percentual para quem tiver o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado, os produtores que tiverem atividades sustentáveis certificadas por instituições credenciadas pelo Ministério da Agricultura também terão acesso à mesma taxa de desconto. “Alguns dizem que isso é muito pouco. Apenas 1,76% dos produtores conseguiram analisar o CAR. Sim, só por isso ele merece uma medalha pela maratona de regularização ambiental”, afirmou. “Mas a ampliação dos benefícios será para todos os produtores rurais”, afirmou.
Durante o lançamento do Plano Safra, Haddad fez um aceno elogioso à bancada do agronegócio, com quem negocia itens da reforma tributária. “Tive o prazer de conversar com a Frente Parlamentar da Agricultura para negociar a reforma tributária. É uma bancada forte, mas comprometida com um projeto de país. A relação tem sido muito respeitosa, já recebi inúmeras vezes a FPA e acho que isso é uma demonstração da maturidade da nossa classe empresarial”, disse.
Ele também anunciou a destinação de R$ 210,9 milhões ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em recursos extras para apoiar a contratação de produtores rurais no Rio Grande do Sul, que sofreu com enchentes. Com isso, afirmou, os recursos aplicados ao PSR no Estado em 2024 passarão para R$ 368,3 milhões, contando com o que já foi liberado ou está previsto do orçamento geral da política, de R$ 947,5 milhões este ano.
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