A RJI informado por meio de fato relevante que o Planejador de corretor apresentou uma carta de intenções para enfrentar a problemática fundos de Vencer Herdado de Gerenciamento de ativos infinito. De acordo com o documento referente ao Pipacom maior número de acionistas, a instituição disse ter interesse em analisar a possibilidade, “mas a decisão final quanto à aceitação e envio de proposta de prestação do serviço está sujeita à análise e emissão de parecer pelo técnico e área jurídica do Planner”.
Segundo o RJI, a atual administradora, que renunciou ao cargo na assembleia de abril porque os acionistas rejeitaram propostas de outros gestores para assumir os fundos, ainda não foi apresentada nenhuma proposta com indicação de valores e nenhum pedido de envio do documentos do fundo. para análise.
“Vale lembrar que o Planner já foi administrador do fundo no passado, antecedendo o RJI nessa função. Durante o processo de transição, o Planner não informou ao RJI sobre qualquer irregularidade nas operações da carteira do fundo (como aquela, segundo a CVM , verificado em relação às operações ‘caixa’, responsáveis pelas perdas sofridas pelo fundo)”, escreve o RJI. “Como resultado, o RJI já tomou medidas legais contra o Planner, para entender até que ponto o Planner tinha conhecimento das irregularidades e deixou de comunicá-las aos acionistas, às autoridades e ao seu sucessor no cargo.”
Em junho, o RJI já tinha indicado a estratégia jurídica que seguiria no caso dos fundos criados pela Infinity Asset e adquiridos pela Vanquish, liderada por profissionais que deixaram a antiga casa, no primeiro semestre do ano passado. No centro desta história estão mais de 5 mil investidores que viram seus recursos virar pó após uma das partes entrar em default em uma operação complexa com derivativos, sem garantias e com concentração atípica para carteiras de renda fixa.
Procurada, a Planner não comentou por que estaria disposta a retomar os fundos do Vanquish. Mas uma fonte familiarizada com as conversas afirma que uma das condições é a contratação do gestor de um escritório de advogados especializado na procura de ativos no estrangeiro, recorrendo a David Fernandez, sócio fundador da Infinity Asset. Ele aparece como sócio da ICP Ventures, ponta que ficou inadimplente na Caixa. Em reunião da Pipa, em junho de 2023, um advogado do RJI informou que estaria representando um grupo que atua nos setores de agronegócio, energia e créditos de carbono.
Num documento datado de 7 de junho, a Vanquish afirmou ter recebido uma carta da ICP Ventures que comunicava que uma primeira tranche de recursos, no valor de 125 milhões de euros, estava prevista para ser enviada até ao início de agosto. O valor seria destinado à “aquisição de contratos inadimplentes e consequente liquidação de obrigações com o fundo”. A promessa de pagamento anterior não foi cumprida. Até agora, nem Vanquish nem RJI tomaram medidas contra o fundador da Infinity.
Outra condição imposta pelo Planner, a Valor, é que a Vanquish consegue manter o selo de autorregulação da Anbima, entidade que representa o mercado de capitais e investimentos. Por efeito liminar, a casa conseguiu suspender os efeitos dessa decisão, da mesma forma que a Infinity recuou quando a entidade tentou desligar o gestor, atrasando em dois anos a punição por uma série de irregularidades.
Na semana passada, o RJI informou que recebeu proposta da ARM Capital, casa especializada em recuperação de ativos estressados, para assumir a gestão das carteiras e há reunião marcada para o dia 23 para investidores avaliarem a proposta. O RJI não definiu nova data nem incluiu aditivo à ordem do dia para que os acionistas também pudessem votar a possibilidade de um novo administrador.
Na última reunião, em 9 de abril, os acionistas decidiram manter a Vanquish na gestão e não aceitaram propostas de substituição feitas por Veritas e Águila Capital. Embora os acionistas pessoas físicas sejam numerosos – a Pipa, oferecida ao público varejista, tinha 10,4 mil investidores e hoje tem pouco mais de 5 mil -, eles não têm tido poder de fogo para mudar a gestão. Os demais fundos contam com unidades regionais da Unimed e regimes próprios de previdência social (RPPS) de mais de uma dezena de municípios como investidores.
O RJI assumiu a administração dos fundos em dezembro de 2020. Meses antes, o Infinity Select (antigo nome de Pipa) já havia sido fechado para resgates pelo Planner. De acordo com as atas da assembleia geral extraordinária de 22 de outubro e 4 de novembro, os acionistas votaram pela reabertura. Apesar do resultado, a administradora relatou na época que “no seu entendimento, a posição mais prudente, visando o melhor funcionamento do fundo e protegendo a posição dos cotistas, seria manter o fechamento do fundo para aplicações e resgates até sendo revertidos os eventos que resultaram na divulgação de fatos relevantes datados de 29 de setembro de 2020 e 1º de outubro de 2020.”
No dia 29 de setembro, a Planner escreveu em fato relevante que havia reescalonado ativos lastreados em crédito privado vinculado à empresa Ajuz Business & Solution após testes de redução ao valor recuperável, com o objetivo de concluir sobre a necessidade de provisões para cobrir possíveis perdas futuras. Houve redução de 22,54 pontos-base no saldo acumulado de ativos.
Foi no primeiro prazo de validade da caixa que não podia rolar que veio o sinal amarelo, segundo fonte próxima à administração na época. Não houve nenhuma garantia ou garantia e já havia uma nota da Anbima de que foi feita contra o dono da Infinity, com o mesmo controlador, no caso Fernandez. Quando é criada uma caixa com garantia, a própria CBLC, câmara de liquidação da bolsa, atua como contraparte, mas neste caso foi uma modalidade de balcão, com liquidação direta entre as partes.
Agora com os ativos corretamente marcados nos fundos, o interesse do Planner é também económico, afirma uma fonte. A corretora manteria as mesmas condições de custo que existem hoje e pretenderia receber uma taxa de performance relativa à eventual recuperação dos recursos dos investidores.
A Infinity arrecadou cerca de R$ 700 milhões e hoje os recursos transferidos para a Vanquish somam menos de R$ 65 milhões.
Felipe Demori Claudino, advogado que representa quatro fundos que sofreram prejuízos no caso Infinity, diz não entender por que as regionais da Unimed e o RPPS votaram a favor da manutenção do Vanquish na gestão. Ele conta que os fundos, representados por Verano Advogados, ajuizaram ações para uniformizar a jurisprudência do processo para os acionistas. O julgamento, marcado para este mês, foi remarcado para o início de agosto. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Ancord, que representa as corretoras, se manifestaram e se apresentam como “amicus curiae” (amigos do Tribunal), para ajudar o Tribunal a tomar uma decisão.
O problema é que as ações judiciais de investidores se multiplicaram na Justiça e os bloqueios afetam o patrimônio líquido dos próprios acionistas. “Quem processa primeiro consegue garantir a sua peça às custas dos outros”, diz Claudino.
Caso os fundos sejam liquidados, os cotistas sucederão o CNPJ dos diversos fundos, tornando-se titulares diretos do crédito na participação que cada um detém e também dos passivos. Perderiam assim o seu poder de articulação. Mas os processos geralmente buscam os bolsos mais fundos, exigindo responsabilidade não só da gestão, mas também da administração e dos intermediários que distribuíram as carteiras em suas plataformas.
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