O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, deu um spoiler há poucos dias e nesta quinta-feira (4) houve a confirmação: Ó pix aproximado está chegando. Isso significa que no início de 2025 o meio de pagamento instantâneo estará presente nas “carteiras”, carteiras digitais, e haverá menos etapas nos pagamentos online.
Um dos casos em que o pix aproximado pode ser usado por pessoas em compras de comércio eletrônico. Com a nova funcionalidade, o cliente não precisará sair do ambiente da loja e acessar o app do banco para finalizar a transação. Será possível preencher diretamente na página do lojista após pré-autorização. Ao salvar uma chave Pix para compras futuras, a conta será vinculada.
“Em um país onde o consumo digital cresce ano após ano, ter o pix associado a uma jornada sem atritos significa entregar ao usuário final o tipo de experiência que eles esperam: simples, digital e instantânea. E ainda mais seguro, pois não há necessidade do e-commerce para salvar os dados do cartão“, comentários Ticiano Amorim, membro fundador por Aarintech-fin especializada em pix que faz parte do grupo Bradesco.
Avaliação semelhante é feita por Gabriela Szprincexecutivo que lidera as áreas de negócios e produtos da Docauma empresa que trabalha com serviços bancários como serviço (que permite que empresas de diversos setores ofereçam serviços financeiros).
“O próprio pix já é uma grande revolução no mercado financeiro, que atingiu todos os níveis sociais, em todos os tipos de serviços e produtos, atingindo pessoas desde as grandes áreas urbanas até as regiões mais remotas do país. O pix sem contato será uma simplificação, facilitando ainda mais os processos de pagamento e potencialmente incluindo ainda mais pessoas no sistema financeiro. Possivelmente veremos um aumento significativo nas transações via pix ”, endossa.
A Jornada de pagamento sem redirecionamento (JSR) é a mudança que permitirá o pagamento sem contato com pix. E se trará mais comodidade e segurança ao cliente, ganhos também são esperados do ponto de vista dos lojistas.
“A conversão de usuários, num país onde nem todos têm acesso ao cartão de crédito e ao próprio crédito, acaba aumentando. E uma experiência sem atrito. Dentro dos principais marketplaces que atendemos já estamos de olho nesse lançamento”, afirma Amorim, da Aarin.
Alberto Morais, diretor geral de Belvofintech para soluções de financiamento aberto, acrescenta que o pix se tornou uma alternativa atrativa para as empresas por ser um método menos oneroso em relação aos pagamentos com cartão de crédito e que esse benefício foi construído a partir de esforços conjuntos.
“O avanço do financiamento aberto, o papel do Banco Central e a colaboração de todo o ecossistema de governança abriram caminho para a construção de novas modalidades como o pix sem contato. É fundamental que a colaboração continue para que o processo de pagamento seja o mais eficiente possível para o consumidor.”
A opção de pagamento contactless só se tornará obrigatória a partir de 28 de fevereiro de 2025, mas soluções como esta podem agora ser oferecidas com um contrato bilateral entre duas instituições. Com o novo padrão do Banco Central, existe a possibilidade de uma ampla oferta do serviço. E isso, claro, incentiva as empresas do setor.
“Estamos entusiasmados com esta ação do Banco Central na melhoria das experiências de pagamento, mas já estamos de olho nos próximos avanços, inclusive avançando em muitos aspectos para que, a cada regulamentação, possamos trazer as novidades ao mercado com muita rapidez” , destaca Szprinc, do Dock.
“Temos uma grande exigência de nossos clientes pela jornada sem redirecionamento. Estamos muito satisfeitos com as novas definições do Banco Central, que acreditamos serem fundamentais para manter o pioneirismo do Brasil na esfera dos pagamentos globais”, comenta Morales, do Belvo.
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