Ó Produto Interno Bruto (PIB) anualizado dos Estados Unidos cresceu 1,4% no 1º trimestre de 2024, em linha com conforme esperado pelos analistas, conforme divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Escritório de Análise Econômica (BEA). Nesta terceira leitura, que traz dados mais completos, o número mostra que a economia americana teve ligeiro aumento em relação à segunda prévia, divulgada no final de maio, mas teve forte desaceleração frente ao quarto trimestre de 2023, quando o PIB real anual cresceu 3,4%.
A segunda leitura indicou que o PIB anualizado aumentou 1,3% no primeiro trimestre. Os dados foram revisados em baixa em relação à primeira leitura, divulgada no final de abril. Ou seja, salientaram que a economia americana não era tão forte como se pensava inicialmente, embora em linha com o que os analistas esperavam. No primeiro relatório, a economia tinha crescido 1,6% entre janeiro e março deste ano, ou seja, 0,3 pontos percentuais acima da correção de maio.
O que importa no relatório é se a revisão dos números do crescimento económico e da inflação nos EUA foi para baixo ou para cima.. Por outras palavras, se os indicadores são mais fortes ou mais fracos do que o indicado anteriormente. Mais essencial ainda é avaliar o alinhamento desses dados com as expectativas do mercado, pois é a surpresa (boa ou ruim) para os investidores que afeta o preço dos investimentos.
No caso dos dados divulgados hoje, acrescenta-se outra camada de interpretação: a economia americana volta a crescer. A segunda leitura também esteve em linha com o que os analistas esperavam, enquanto a primeira ficou bem abaixo das expectativas do mercado, que indicava um aumento anual de 2,5% (face aos 1,6% que vieram).
O cenário reforça a resiliência da economia americana, o que é uma má notícia, pois sinaliza menos espaço para o comitê de mercado aberto (Fomc) do banco central americano (Federal Reserve, Fed) iniciar o ciclo descendente dos juros.
A terceira leitura do PIB trouxe uma revisão para cima de 0,1 ponto percentual, para 3,4, nas despesas de consumo pessoal (PCE), indicador que acompanha a inflação americana, em linha com a primeira leitura. Excluindo os preços dos alimentos e da energia, o núcleo do PCE foi corrigido de 3,6% antes para 3,7% agora, também em linha com o que foi antecipado na primeira leitura do PIB.
Por outras palavras, a terceira leitura da economia americana foi “má” do ponto de vista do controlo da inflação. Isto porque os números foram maioritariamente corrigidos para cima, quando na segunda leitura tinham diminuído ligeiramente.
Com uma economia mais forte que a mostrada na tabela anterior (segunda leitura), os dados indicam que o cenário inflacionário pode não ser tão bom por lá. Isto significa que poderá haver menos espaço para o Fomc discutir cortes nas taxas de juro este ano.
Como os juros são o principal mecanismo do banco central para controlar o aumento dos preços, pois servem como um “gargalo” para o capital injetado no mercado, a inflação convergindo para a meta do Fed (2% ao ano) permite que os juros saiam do nível mais alto de hoje.
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