O diretor de exploração e produção da PetrobrásSílvia Anjosafirmou nesta quarta-feira (18) que a empresa pretende desmantelar 50 plataformas nos próximos anos, sendo 23 delas contempladas no atual plano estratégico 2024-2028. Anjos destacou, porém, que a empresa tem feito estudos para tentar reaproveitar essas estruturas para diminuir o número dos chamados descomissionamentos, atividade de parar o uso de um ativo e descartar os materiais.
“Vamos revitalizar alguns [plataformas]. Ainda estamos em estudos técnicos para saber quantos”, disse Anjos após participar de evento sobre descomissionamento offshore na Fundação Getulio Vargas (FGV). “Tentaremos reaproveitá-lo em outros projetos, mas será um número bem menor que 50.”
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Em sua fala no evento, a diretora reforçou o potencial do Brasil para realizar o descomissionamento de plataformas de petróleo, mas considerou que é preciso ter um planejamento gradual: “Temos muitas unidades em hibernação que precisam ser descomissionadas. O ideal seria fazer isso gradativamente para ter alguma rentabilidade das unidades e iniciar o descomissionamento de forma planejada. Atualmente temos um passivo muito grande e vamos trabalhar com engenharia e inovação para fazer isso da melhor forma.”
Segundo Anjos, as plataformas hibernadas, que expiraram e aguardam descarte, são um desafio para a empresa. “Plataformas Stop estão sujeitas a vazamentos e outros problemas com o Ibama [Instituto Brasileiro de Meio Ambiente] e multas. Plataformas hibernadas são um desafio. Vamos fazer de forma planejada, tenha uma ABEX [custo de abandono]. Não há nenhuma empresa em nenhum país que esteja desativando tantas plataformas ao mesmo tempo.”
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Rodolfo Saboiatambém esteve no evento da FGV e afirmou que, embora o regulador enfrente dificuldades para reduzir recursos e pessoal, tem cumprido a tarefa de aprovar os planos de desmantelamento.
“A estratégia regulatória da ANP para lidar com os riscos de descomissionamento tem sido bem-sucedida, embora a agência enfrente sérios desafios financeiros e operacionais”, disse Saboia.
“O tema é desafiador. Há 10 anos há pessoas buscando maneiras de viabilizar oportunidades potenciais nesse mercado. O desafio é começar a ganhar força para que a indústria brasileira possa aproveitar o potencial do mercado. A ANP interage não só com os operadores, mas também com os decisores políticos e com o mercado de garantias financeiras. O mercado exige regulamentação da ANP para proteger o interesse público.”
Saboia reforçou ainda que existem etapas de descomissionamento que fogem à responsabilidade do regulador, etapas de desmantelamento que vão além da atribuição da ANP: “Há desafios do ponto de vista ambiental e complexidades fiscais”.
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