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O diretor financeiro e de relações com investidores da PetrobrásFernando Melgarejo, disse que a empresa está otimista de que a licença para perfurar um poço em Bacia Foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial, será concedido. A estatal apresentou recursos ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)que negou a licença em maio do ano passado.
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Participando da teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre, nesta sexta-feira (9), Melgarejo afirmou que a ausência de novas oportunidades de busca de petróleo no país leva a empresa a se internacionalizar em busca de novos potenciais. “Quanto menos oportunidades tivermos no Brasil, maior será a necessidade de internacionalização para reposição de reservas”, afirmou o executivo.
Melgarejo afirmou ainda que não espera um cenário de superação da marca de dívida bruta de US$ 65 bilhões nos próximos meses. “Estamos confortáveis com o nível [da dívida]”, disse ele.
A diretora de engenharia, tecnologia e inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, destacou que o principal fator que impediu a execução dos investimentos planejados foi o descompasso entre o pagamento financeiro e os marcos físicos em alguns projetos. Apesar da mudança nos planos de investimentos, não há impacto na curva de produção.
A Petrobras revisou sua projeção de investimentos para 2024, para uma faixa entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões. Os valores consideram US$ 11,1 bilhões a US$ 12,1 bilhões em exploração e produção.
Sobre a refinaria de Mataripe
O diretor de processos e produtos industriais da Petrobras, William França, afirmou que a empresa está concluindo o processo de “due diligence” e “valorização”, avaliações técnicas e financeiras, da refinaria de petróleo. Mataripe, que pertence a Acelen, controlado por Capital de Mubadala.
Segundo ele, a empresa avança em dois aspectos: a reentrada em Mataripe, antiga refinaria Landulpho Alve (Rlam) e o projeto de uma nova biorrefinaria.
França destacou que “nada está definido” no que diz respeito à participação societária e que, “no momento certo”, a empresa fará uma proposta à Mubadala Capital, sublinhando que a Petrobras foi procurada pelo gestor do fundo para propor uma parceria envolvendo a central.
“Qualquer forma societária é possível com a Mubadala, nada é definitivo. Vamos buscar o que traz melhor retorno para o acionista”, afirmou.
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