O Banco Central destacou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado hoje, que embora os resultados fiscais de curto prazo não tenham surpreendido negativamente, “a percepção dos analistas consultados pelo BC sobre a situação fiscal piorou desde o Relatório anterior” , lançado em março.
“Considerando a evolução das receitas e despesas, o governo federal manteve a indicação de que cumprirá a meta de resultado primário estabelecida para este ano. Porém, a mudança nas metas indicativas de resultado primário para 2025 e 2026, a resistência em aprovar medidas de receita a recuperação e a tragédia no Rio Grande do Sul (RS) aumentaram a percepção de risco fiscal entre os analistas”, destacou o BC.
No âmbito do Governo Central, o RTI aponta que tanto as receitas como as despesas apresentaram crescimento significativo nos primeiros quatro meses do ano, destacando que o aumento das arrecadações previdenciárias, por exemplo, reflete o impacto do mercado de trabalho mais forte.
O BC destaca que a tragédia no RS “deve pressionar o resultado primário deste ano”, já que o governo federal adota uma série de medidas para ajudar o estado a se reconstruir e apoiar empresas e famílias – as principais despesas para o enfrentamento da calamidade pública serão desconsiderados na medição do cumprimento da meta de resultado primário.
A tramitação no Congresso das medidas de recuperação de receitas propostas pelo Poder Executivo, por outro lado, tem se mostrado mais desafiadora, segundo o BC, citando o enfraquecimento de algumas medidas e o recente retorno da MP do Pis/Cofins.
O RTI destaca que o ambiente externo “caracteriza-se pela resiliência da atividade e pela continuidade gradual do processo de desinflação”.
“As expectativas de inflação para prazos mais longos permanecem ancoradas nas economias avançadas, embora o núcleo da inflação ainda esteja em níveis elevados e acima da meta em muitas economias”, destacou o BC no comunicado.
Segundo a autoridade monetária, as expectativas de inflação projectam diferentes velocidades de desinflação entre países, implicando diferentes taxas de juro prospectivas para a política monetária.
O BC destaca que a inflação na zona do euro continuará desacelerando em 2024, com pequena variação ascendente em maio, “embora a inflação de serviços continue elevada”. Sobre o crescimento económico da China, diz que “tende a desacelerar no segundo trimestre”.
“Em resumo, a persistência das pressões inflacionárias continua sendo o principal elemento de risco para o cenário prospectivo de política monetária dos países avançados e emergentes e para a probabilidade de materialização de um cenário de pouso suave para a economia global”, concluiu o BC no boxe do Cenário Externo RTI.
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