O presidente do conselho de administração da gestora de investimentos EB Capital, Pedro Parente, defendeu as centrais de biogás como solução para a transformação de resíduos sólidos, principalmente os produzidos na agroindústria. Para ele, haveria demanda por essas unidades, que poderiam ser utilizadas para produzir biometano e biogás no Brasil.
“O que percebemos é que, afinal, não existe apenas um problema [gestão de resíduos sólidos por empresas]mas uma tremenda oportunidade de transformar esse problema em uma solução de circularidade”, afirmou Parente, que foi ministro da Casa Civil no governo FHC e presidente da Petrobras entre 2016 e 2018.
Parente lembrou que o país lançou a sua política nacional de resíduos sólidos em 2010, mas que ainda hoje mais de 1.600 cidades continuam a eliminar os seus resíduos de forma inadequada. Ele participou hoje do evento “Finanças do Amanhã” no Rio, que discute regulação e o futuro do sistema financeiro na América Latina e no Caribe.
“Estamos falando, por exemplo, de resíduos de empresas que abatem milhões de frangos e milhares de porcos todos os dias, porque o que sobra da produção de novos alimentos tem que ser colocado em locais distantes da produção de alimentos devido à contaminação”, disse ele. declarado.
O executivo referiu ainda que estas empresas precisam de pagar outras empresas ou aterros quando não há outra alternativa para as compostoras guardarem os resíduos que são produzidos.
Parente destacou ainda que os gasodutos que dão acesso ao gás natural ficam na costa brasileira, enquanto os centros de distribuição de gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha) estão espalhados por todo o país.
“Quando juntamos essas duas informações, a conclusão é óbvia: se eu tivesse a possibilidade de fornecer não o gás natural, mas a mesma molécula de gás natural, que é o biogás, para todo o país, certamente haveria demanda”, ele afirmou. Relativo.
Ao falar sobre o potencial dessas usinas de biogás, Parente mencionou que uma delas já está em operação no município de Triunfo (RS) para uma empresa da região.
Também no evento, o ex-diretor do Banco Central Mario Torós defendeu nesta segunda-feira (12) uma regulamentação “clara, objetiva e o menos complexa possível” para o setor financeiro, a fim de estimular a inovação e ajudar os investidores a avaliar negócios nas questões ambientais, áreas sociais e de governação.
“A inovação pode ser usada de diferentes maneiras. O essencial é que a regulação seja clara, objetiva e o menos complexa possível, sem custos de conformidade que afetem a decisão do investidor. […] Os reguladores devem promover a transparência e dar aos investidores a oportunidade de avaliar o negócio”, afirmou.
Torós saiu em defesa da construção de uma metodologia de reconhecimento de passivos e ativos ambientais, que esteja de acordo com os padrões de relato do International Sustainability Standards Board (ISSB).
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