O Ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilhahoje voltou a defender o aumento de até 1 ponto percentual (pp) na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para ajudar a compensar o alívio da folha de pagamento municípios e os 17 setores intensivos em mão-de-obra da economia.
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A proposta é liderada pelo Ministério da Fazenda com apoio da articulação política do governo, mas é rejeitada por deputados e senadores. A ideia é que esse aumento só entre em vigor se as medidas de aumento de arrecadação propostas pelo Senado não afetarem o valor necessário para compensar a isenção, que tem impacto estimado em R$ 18 bilhões neste ano.
“Estamos incorporando todas as sugestões dos senadores. Se não conseguir o que é necessário, o Tesouro quer acionar o aumento da CSLL. Vamos ver se conseguimos avançar nesse tema ainda esta semana”, disse Padilha, após participar do a tradicional reunião de coordenação realizada semanalmente, no Palácio do Planalto, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, Padilha disse que deverá conversar esta semana com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP)que assumiu a função de relator dos projetos de renegociação da dívida do Estado.
“O cerne da proposta do governo é aceitar taxas de juros mais baixas, condicionadas ao aumento dos investimentos em saúde e educação. O governo concorda que ativos bem avaliados sejam entregues à União como parte da redução dos juros. falar com o relator ainda esta semana para conversar”, explicou.
Lembre-se da questão da redução de impostos
O modelo de desoneração da folha de pagamento para setores da economia foi instituído em 2011, como forma de estimular a geração de empregos, e já foi prorrogado diversas vezes.
É um modelo de substituição tributária, em que os segmentos afetados contribuem com uma alíquota de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre os salários. Os 17 setores geram cerca de 9 milhões de empregos.
No ano passado, o Congresso prorrogou a medida até o final de 2027. Além disso, estabeleceu que cidades com população inferior a 156 mil habitantes poderão ter suas contribuições previdenciárias reduzidas de 20% para 8%.
O texto, porém, foi vetado pelo presidente Lula. Posteriormente, o veto presidencial foi derrubado pelo Congresso e, em resposta, o Executivo enviou uma medida provisória (MP) prevendo novamente o fim dos dois tipos de isenção.
A iniciativa mais recente nesse processo de negociação é a busca de um acordo entre governo e Congresso quanto à compensação da medida.
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