O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), disse nesta quarta-feira que o governo trabalhará para aprovar “o mais rápido possível” a escolha de Gabriel Galípolo como novo presidente do Banco Central. A indicação de Galípolo foi anunciada nesta quarta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas agora precisa ser referendada pelo Senado Federal, que tem a prerrogativa de aceitar ou rejeitar as escolhas do presidente para cargos desse tipo.
“A escolha pelo presidente Lula do experiente economista Gabriel Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central demonstra mais uma vez que o presidente Lula sabe indicar presidentes e diretores para o BC. O presidente Lula sempre acertou em nomear pessoas adequadas e no momento certo para a presidência do BC. Sua indicação foi encaminhada ao Senado Federal, onde será ouvido e trabalharemos para aprovar seu nome. Vamos trabalhar para que tenhamos o novo presidente do Banco Central o mais rápido possível”, publicou Padilha em suas redes sociais.
Depois de formalizada a escolha de Lula, Gabriel Galípolo precisará ser aprovado primeiro pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e, posteriormente, pelo plenário da Câmara. Nas duas votações, Galípolo precisará apenas do apoio da maioria simples dos senadores para ser promovido ao cargo. “Com Gabriel como presidente do BC, consolidaremos a retomada do ciclo de crescimento econômico, redução das desigualdades e contas públicas saudáveis”, acrescentou Padilha.
Como mostra o Valor Há poucos dias, o Palácio do Planalto discutia antecipar, já há algum tempo, a nomeação de Galípolo para a presidência do BC em substituição ao atual presidente do órgão, Roberto Campos Neto, cujo mandato termina no final do ano.
O motivo dessa antecipação seria a constatação de que seria mais fácil designar a presidência do banco para um membro interno do conselho do que trazer um candidato externo — Galípolo se enquadra exatamente nesse perfil, pois atualmente ocupa o cargo de diretor de gestão monetária política no BC. Nesse sentido, segundo assessores próximos, Lula estava convencido de que seria uma operação mais complexa e turbulenta escolher alguém de fora do banco para se tornar presidente.
Diante dessa constatação, governantes passaram então a discutir a oficialização da escolha de Galípolo o mais rápido possível, como forma de abrir um novo cargo de diretor na organização. Com a vaga de Galípolo aberta, o governo poderia, então, começar a debater com “mais tranquilidade” uma indicação de fora para preencher essa nova vaga na diretoria do BC.
Além disso, a indicação foi feita neste momento como forma de coincidir com o esforço concentrado que será realizado pelo Senado. Isso porque, recentemente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou a pessoas próximas que pretende fazer um esforço concentrado — quando os parlamentares forem chamados para comparecer presencialmente em Brasília para as votações — no primeiro semana de setembro.
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