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“O resultado dessa reunião, por si só, já é muito importante, é simbólico”, disse Padilha aos jornalistas durante visita ao Senado. “Além do peso simbólico, teve um resultado concreto. Muita gente achou que não teria resultado nenhum. Um resultado concreto que concorda com princípios, diretrizes anunciadas em conjunto”, acrescentou.
O acordo foi alcançado em reunião realizada esta tarde para buscar uma solução para a implementação das alterações, que foram suspensas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A reunião ocorreu no Supremo Tribunal Federal e foi mediada pelo presidente do Tribunal, Luís Roberto Barroso.
Padilha destacou como positiva a mudança nas transferências diretas, conhecidas como “Alterações PIX”que agora precisará ter finalidade definida na alocação por deputados e senadores – que, até então, poderiam enviar os recursos diretamente aos cofres das prefeituras sem especificar a ação contemplada.
“Tem que criar um mecanismo de transferência profunda que possa ter uma análise técnica do plano de trabalho, com objetivo definido, transparência e rastreabilidade nessa transferência. Aí fica bem claro o fim das alterações do Pix como estão hoje”, declarou o ministro.
Ele também comemorou o fato de que emendas que não são individuais, como as de bancadas e comissões, precisam ser direcionadas a projetos estruturantes para o desenvolvimento do país. “Este resultado final é também um espírito muito positivo”, elogiou.
O ministro também falou sobre preocupações fiscais e o entendimento de que deveria haver uma limitação no crescimento das emendas proporcionalmente às despesas discricionárias do governo.
“Quero chamar a atenção para a questão da preocupação fiscal. Quando você tem tanto a decisão estabelecida na semana passada [do ministro Flávio Dino, do STF]quanto ao que está na Constituição em relação às emendas parlamentares e outras legislações, como a LRF… Todas elas estabelecem de forma muito importante a compatibilidade entre as emendas, sua execução e a situação fiscal do país”, elogiou.
Padilha destacou que o governo solicitará que obras e serviços em andamento com recursos de alteração sejam desbloqueados imediatamente. Estão suspensos por decisão do STF.
O Ministro das Finanças, Fernando Haddadevitou comentar o acordo. O ministro disse que estava em reunião com o presidente Lula para discutir outro assunto e ainda não teve acesso aos termos da reunião. “Se eu falar agora, com o nível de informação que tenho, corro o risco de ser mal interpretado.”
Gabriela Pereira colaborou
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