O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), segue resistente à possibilidade de antecipar a sabatina de Gabriel Galípolo, indicado pelo governo Lula à presidência do Banco Central (BC), antes das eleições municipais deste ano. Segundo pessoas próximas a Pacheco, os motivos vão desde a relação desgastada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, até o imbróglio entre os Três Poderes na distribuição de emendas parlamentares.
Um dos sinais do descontentamento de Pacheco foi o fato de ele nem ter se encontrado com Haddad antes do anúncio oficial da escolha de Galípolo. A situação foi expressa publicamente pelo próprio ministro, que disse que mais tarde tentaria falar novamente com o presidente do Senado. Mesmo assim, Haddad fez o comunicado à imprensa.
A relação entre Pacheco e Haddad está tensa há alguns meses, principalmente por divergências entre eles sobre o projeto do presidente do Senado que trata da renegociação da dívida estadual.
Pacheco considera que o ministro da Fazenda não se comprometeu com a rápida aprovação do tema no Senado e resistiu a pontos cruciais para ele, como a possibilidade de federalizar bens. Além disso, aliados do mineiro exigem que Haddad pelo menos se esforce para aprovar a matéria na Câmara dos Deputados, onde o assunto está paralisado.
Há também a exigência de que o Ministro das Finanças faça outros gestos à liderança do Congresso, incluindo envolver-se mais nas negociações sobre alterações no formato das emendas parlamentares.
Nesta quarta-feira (28), Haddad anunciou o nome de Galípolo sem ter falado com Pacheco, algo que já havia sido criticado anteriormente pelo mineiro e seus aliados. Um dos impasses envolveu nomeações para diretorias do BC, em 2023.
Na época, em maio do ano passado, o presidente do Senado afirmou ter sido informado das escolhas pela imprensa. Com isso, chegou a dar uma “demonstração de favor” aos ministros do governo que tentaram procurá-lo na Casa Legislativa, mas não foram recebidos.
Embora Pacheco apresente resistência, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), já aceitou que a sabatina possa ocorrer no dia 10, por sugestão do governo. A possibilidade de fazer um “esforço extra concentrado” na segunda semana de setembro foi discutida ontem pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).
A ideia de Vanderlan é que Galípolo procure os senadores na próxima semana, o que envolverá um esforço concentrado na casa, ou seja, com sessões presenciais, para fazer o chamado beijo de mão, preparando o terreno para a votação sessão sobre a nomeação na próxima semana.
Nas últimas horas, o presidente da CAE foi procurado por organizadores do governo para agilizar a audiência do Galípolo, segundo pessoas próximas a ele. Como mostra o ValorA resistência de Vanderlan diminuiu após um acordo alcançado com o Executivo em torno da revogação de trechos do decreto do presidente Lula relativos ao porte e posse de armas.
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