Parlamentares da oposição interpuseram recurso para que o plenário da Câmara analise a decisão do Conselho de Ética da Câmara de encerrar processo disciplinar contra André Janones (Avante-MG). Na representação, o PL pediu punição ao parlamentar mineiro por suposto esquema de desvio de recursos públicos do gabinete parlamentar, também conhecido como “rachadinha”.
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Apresentado na quarta-feira da semana passada, o pedido foi assinado por 62 deputados que compõem a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Janones é aliado do petista.
No dia 5 de junho, a comissão presidida por Leur Lomanto Júnior (União-BA) apresentou, por 12 votos a 5, a representação contra Janones. Mais de uma semana depois, a decisão foi encaminhada ao Conselho Diretor, que estabeleceu que os deputados teriam um prazo de cinco sessões, a partir de 19 de junho, para recorrer.
No recurso, os parlamentares citam a combinação do artigo 14 do Código de Ética e Decoro Parlamentar com o artigo 58 do Regimento Interno da Câmara para fundamentar o pedido para que a decisão seja apreciada pelo plenário.
Segundo técnicos da Câmara, esta é a primeira vez que deputados tentam recorrer de decisão liminar do Conselho de Ética com essa base técnica.
O regulamento não prevê prazo para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), coloque o recurso em votação. Também não há previsão sobre o formato de votação – não há clareza, por exemplo, se seria necessário o apoio de maioria absoluta ou de maioria simples para que o recurso fosse aprovado.
Se o plenário acatou o pedido da oposição, o parecer do deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) ao arquivar o processo ele seria invalidado e o Conselho de Ética voltaria a analisar a medida, com nomeação de novo relator e já em fase de depoimentos e coleta de provas.
Para ele, Boulos não abordou o mérito das suspeitas contra Janones. Ele defendeu o arquivamento por entender que o deputado não poderia ser punido por atos que teriam ocorrido antes do início do atual mandato. O deputado do Avante, por sua vez, nega as acusações e diz que o processo de impeachment é uma tentativa de perseguição política.
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