Implementado nos moldes do Open Banking Brasil, com o qual forma o chamado sistema Open Finance, um dos principais objetivos do Open Insurance é também capacitar os usuários, e, neste momento, principalmente os segurados, no que diz respeito ao uso e compartilhamento responsável dos seus dados, para oferecer soluções adaptadas às suas necessidades. Paralelamente a isso, o sistema também busca incentivar o mercado a se tornar mais inovador, competitivo e democrático.
Porém, apesar das semelhanças com o Open Banking, o OpIn possui duas grandes peculiaridades. A primeira delas está relacionada à vasta ramificação de sua cesta de produtos e serviços, cada um com especificidades próprias. A segunda refere-se à implantação da SPOC (Client Order Processing Society), que passa a atuar como intermediária entre a seguradora e o cliente final, possibilitando ao corretor de seguros um perfil ainda mais consultivo com o objetivo de melhorar a experiência do usuário.
Além disso, para se tornar um SPOC, as corretoras e/ou ITPs (Iniciadores de Transações de Pagamento) interessadas precisarão atender aos requisitos exigidos pela Susep, órgão que regulamenta o setor. Entre eles estão, por exemplo, capital de giro de R$ 1 milhão, estrutura de TI e segurança e já atendendo à fase 2 do OpIn, relacionada ao processo de compartilhamento de dados.
Afinal, para se destacarem da concorrência, será imprescindível que as seguradoras desenvolvam diferenciais estratégicos, seja com produtos e/ou serviços, tornando a jornada do consumidor final mais prática, conveniente, eficaz e até simples.
Para tanto, uma das soluções recomendadas é a utilização de plataformas API, que implementam regras e mecanismos relacionados à regulamentação do Open Insurance, com o objetivo de acelerar o tempo de habilitação da camada regulatória, melhorando o tempo de resposta, a quantidade de acessos simultâneos e o certificado modelos a serem usados.
Com isso, as seguradoras conseguem, por exemplo, simplificar processos de integração, garantindo a exposição dos serviços e facilitando o seu consumo por aplicações de terceiros; oferecer uma interface que permite fácil integração, encurtando os ciclos de desenvolvimento; e gerenciar e proteger questões de dados, controle de acesso, autorização e autenticação – proporcionando tranquilidade aos reguladores, empresas e seus clientes.
O fato é que o Open Insurance já caminha a passos largos rumo à evolução de um sistema mais digital, conectado e aberto, em plena sintonia com as principais tendências do mercado global. Portanto, as empresas que ainda não embarcaram nesta jornada devem correr não apenas para se adaptar às novas exigências regulatórias, mas, sobretudo, para gerar uma vantagem estratégica a partir das evoluções envolvidas no setor como um diferencial de negócios.
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