Em mais um dia de agenda vazia de indicadores, o mercado está de olho na ata da última reunião do Fomc, comitê do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) que decide as taxas de juros. Ainda nos EUA, há uma revisão dos dados do mercado de trabalho, o que poderá sugerir um enfraquecimento ainda maior do emprego e, claro, afetar as expectativas de taxas de juro naquele país. Aqui, os riscos de uma possível recessão americana levam os investidores a ficarem de olho em Brasília, principalmente nas questões fiscais, e no futuro da Selic.
Ontem (20), em evento promovido pelo BTG Pactual, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que se for preciso os juros voltarão a subir no Brasil. Para quem não lembra, não é de hoje que o BC vem alertando sobre suas preocupações com a inflação. Não surpreendentemente, a autoridade monetária encerrou recentemente o ciclo de cortes da Selic e manteve a taxa básica de juros em 10,50% nas duas últimas reuniões.
No mesmo evento, o O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou acalmar as coisas apontando que os juros já estão altos e que um passo errado agora poderia colocar em risco todo o progresso que o país fez até agora no combate à inflação.
A verdade é que a questão inflacionária é preocupante. E não só ela. A questão fiscal ganha ainda mais importância agora que o cenário global ficou mais nebuloso com uma possível recessão nos Estados Unidos. Afinal, se a maior economia do mundo estiver em má situação, isso dispara um alerta entre os investidores, que passam a evitar mercados mais arriscados, como o Brasil. Portanto, o mercado espera sinais do governo de que as contas públicas estão sob controle.
Ontem (20), Haddad afirmou que, se necessário, o governo federal poderá apresentar novas medidas para compensar a desoneração da folha de pagamento (medida que prevê que os 17 setores que mais empregam no país continuarão pagando alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a receita bruta). folha de pagamento). O texto que estabelece a reoneração gradual foi aprovado pelo Senado, mas excluiu o aumento da tributação dos juros sobre capital próprio (JCP), uma das medidas de compensação que estavam previstas.
Em suma, com a redução do imposto sobre a folha de pagamento, o governo está “desistindo” de arrecadar impostos mais elevados. Portanto, ele precisa compensar de alguma forma essa demissão.
E além de Brasília, o que hoje permanece no radar são os Estados Unidos. Primeiro porque o Federal Reserve (Fed, o BC americano) divulgará a ata da última reunião do Fomc, comitê que decide as taxas de juros, às 15h. Para quem não se lembra, o Fed manteve os juros em níveis recordes na última reunião, mas sinalizou que um corte estava cada vez mais próximo.
O problema é que dados recentes da economia americana apontam para um enfraquecimento que pode ser um sinal de recessão. Na verdade, hoje há uma revisão do folha de pagamentoque fornece dados do mercado de trabalho americano. Se esta revisão mostrar um enfraquecimento ainda maior do emprego naquele país, a tese da recessão ganhará ainda mais força.
Portanto, o dia estará de olhos e ouvidos atentos nos Estados Unidos.
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