O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ajuizou ação nesta terça-feira (3) no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que a diretoria da Primeira Turma invalide o multar de R$ 50 mil para usuários que utilizam o VPN (Rede Privada Virtual) como forma de contornar o acesso à rede Xbloqueado no Brasil.
Esta é a segunda vez que a Ordem aciona o Supremo sobre o assunto. No sábado (31), houve o primeiro pedido de revogação da pena – o pedido foi anexado ao mesmo processo em que o Ministro Alexandre de Moraesdo STF, bloqueado o X no Brasil. Ontem, a liminar de Moraes foi confirmada por unanimidade pelos ministros da 1ª Turma – Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Luiz Fux.
Além das manifestações da OAB, foi ajuizada nesta segunda-feira (2) uma ação pela Nova festa pedindo o fim do bloqueio da rede social no Brasil e a retirada da multa. A ação da sigla foi atribuída a Nunes Marques e a OAB pede que sua ação também seja distribuída a ele.
Segundo a OAB, a aplicação de multa elevada a qualquer usuário que burlar a decisão judicial parece ser inadequada e desproporcional. “A sanção aplicada a determinado indivíduo não poderá corrigir condutas ilícitas praticadas pelos efetivamente investigados e passíveis de punição no âmbito da Pet 12.404”, diz o texto da petição inicial.
A OAB entende que no estado da decisão, a aplicação da multa ocorreria automaticamente simplesmente porque uma pessoa acessa X por meio de subterfúgios tecnológicos, como VPN. Ou seja, a conduta não seria formalmente individualizada, “o que obstaculizaria o direito à defesa, violando o devido processo legal e os princípios do contraditório e da ampla defesa”.
A petição também lembra a reserva do ministro Luiz Fux quando o julgamento do referendo da liminar de Moraes terminou na segunda-feira (2). Segundo ele, a decisão não pode atingir “indiscriminadamente pessoas físicas e jurídicas que não tenham participado do processo, em obediência aos cânones do devido processo legal e do contraditório, salvo se utilizarem a plataforma para fraudar esta decisão, sendo vedadas manifestações”. pela ordem constitucional, como expressões que revelem racismo, fascismo, nazismo, obstruam investigações criminais ou incitem crimes em geral”.
A suspensão de Elon Musk. Em abril, o ministro determinou a abertura de inquérito contra o empresário e o incluiu entre os investigados no investigação de milícias digitaisque tem como alvo aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
No dia 17 de agosto, Musk anunciou que encerraria as operações do escritório X no Brasil. Em postagem publicada na própria rede, o comunicado da empresa dizia que a medida estava sendo tomada por decisões de Moraes, mas que o serviço continuaria disponível para os usuários do país.
Na última quarta-feira (28), o ministro deu 24 horas ao empresário para indicar quem seria o representante legal de X no Brasil, sob ameaça de suspender o funcionamento da rede social. A intimação foi feita pela própria plataforma, por meio do perfil oficial do Supremo.
Passado o prazo, X anunciou em postagem que não cumpriria a decisão. Diante da recusa, Moraes determinou a demolição “imediata, total e completa” da plataforma na tarde da última sexta-feira (30). A medida foi implementada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) durante todo o fim de semana.
Na decisão, Moraes prevê ainda a aplicação de multa diária de R$ 50 mil aos usuários que adotarem “condutas que envolvam uso de subterfúgios tecnológicos” para continuarem acessando o X, por meio do uso de VPN.
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