As recomendações e o plano de contingência do mpox nó Brasil estão sendo revisados por Ministério da Saúde. Isso ocorre porque um novo subtipo do vírus, segundo a Organização Mundial da Saúde (QUEM), está associado a uma maior taxa de mortalidade. Apesar de não circular no país, essa nova cepa tem chance de chegar ao Brasil.
Até o momento, em 2024, já são 709 casos da doença no Brasil que tem, entre seus principais sintomas, erupções cutâneas em diferentes partes do corpo. Uma reunião com as equipes responsáveis aconteceu nesta terça-feira (13).
Desde 2022, segundo o ministério, a doença já causou 16 mortes no Brasil —a última confirmada em abril do ano passado.
Além do Brasil, países da África têm diagnosticado cada vez mais casos da doença. O Diretor-Geral da OMS, Thedros Adhanom Ghebreyesusdisse que uma reunião sobre mpox no mundo foi convocada juntamente com o Comitê de Emergência da Organização para esta quarta-feira (14).
Na última declaração, emitida em 7 de Agosto, Adhanom destacou que a situação da mpox em África precisava de uma avaliação. “O Comité dar-me-á a sua opinião sobre se o surto constitui uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, disse Adhanom via X, ex-Twitter.
Somente em República Democrática do Congo (RDC)Segundo a OMS, são mais de 14 mil casos, com 511 mortes. A OMS avalia que o aumento de casos no continente está ligado a uma nova cepa do vírus: Clado 1b.
Segundo a OMS, mpox (anteriormente chamada de varíola de macaco ou varíola de macaco) é uma doença causada por um vírus. Os sintomas comuns da mpox são erupções cutâneas ou lesões nas mucosas que podem durar de duas a quatro semanas, acompanhadas de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas e falta de energia.
“É um vírus zoonótico, ou seja, infecta tanto humanos quanto outras espécies de animais. A transmissão eventualmente ocorre de animais para humanos e isso faz com que surtos localizados aumentem, mesmo fora da África”, afirma o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
Existem duas cepas conhecidas, de acordo com a OMS: clade 1 e clade 2. O atual surto no Congo é causado por um novo filial do clado 1, conhecido como clade 1b.
O subtipo 1b, segundo a OMS, está associado a uma taxa de mortalidade superior à do vírus do clade 1.
Além do Congo, outros quatro países africanos confirmaram casos da doença com a nova estirpe do vírus. São eles: Burundi, Quénia, Ruanda e Uganda. O Clade 2 foi relatado em territórios dos países dos Camarões, Costa do Marfim, Libéria, Nigéria e África do Sul.
Existe vacina contra a doença?
Atualmente no Brasil existem duas vacinas aplicadas contra a mpox: Jynneos e Imvanex, aprovados em 2022 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), têm eficácia entre 66% e 88% contra o clade 1b, segundo a OMS.
Entre o público elegível para vacinação no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, estão pessoas que vivem com HIV e profissionais que trabalham em contato direto com o vírus em laboratórios.
Além desses dois grupos, a vacinação também está prevista para pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados da doença.
A OMS emitiu um comunicado em 9 de agosto convidando os fabricantes de vacinas MPox em todo o mundo a enviar uma Lista de Expressão de Interesse para Uso Emergencial (EUL), para submeter os imunizantes para aprovação em caso de emergência.
“A concessão de uma EUL irá acelerar o acesso à vacina, especialmente para os países de rendimento mais baixo que ainda não emitiram a sua própria aprovação regulamentar nacional. A EUL também permite que os parceiros comprem vacinas para distribuição”, refere o comunicado da OMS.
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