O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB)reforçou a associação de sua imagem com a do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos)enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) resiste a marcar encontro com o candidato na capital paulista. Nunes disse que ainda não sabe quando Bolsonaro estará ao seu lado em campanha de rua ou quando gravará para propaganda eleitoral.
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“Não sei te dizer”, disse Nunes, ao ser questionado nesta quarta-feira (11) sobre quando realizará um evento com o ex-presidente na capital paulista. “Não há data.” Um dia antes, Bolsonaro esteve em Registro, no interior de São Paulo, para participar de eventos de campanha Renato Bolsonaroseu irmão, acompanhado do vice de Nunes, coronel Mello Araújo (PL). No final do mês passado, o ex-presidente percorreu cidades paulistas e também não veio à capital. Nunes minimizou a ausência e disse que o “importante” é estar com Tarcísio, “o maior representante de Bolsonaro aqui”.
Na semana passada, Tarcísio foi a Brasília conversar com Bolsonaro sobre apoio a Nunes, após o ex-presidente alertar o governador sobre os riscos de desgaste político com uma possível derrota do prefeito e em meio à migração de apoiadores de Bolsonaro para a candidatura do influenciador Pablo Marçal (PRTB). Após a conversa, interlocutores de Nunes tinham a expectativa de que Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michel Bolsonaro (PL) esta semana começou a participar mais ativamente da campanha do prefeito.
Nunes discordou e disse que o ex-presidente “já participou bastante” da campanha. “Bolsonaro participou de toda a construção da coligação de 12 partidos, participou da indicação do vice-presidente, participou da nossa convenção, fez vídeos de apoio”, disse o prefeito, após fazer uma rápida caminhada pelo comércio de Perus. “Haverá um momento certo quando ele chegar. A questão de corresponder à agenda.”
Bolsonaro esteve na capital paulista durante o 7 de setembromas não se inscreveu no programa de Nunes nem marcou encontro com o prefeito. Nunes teve participação discreta e ficou praticamente escondido no mesmo carro de som do ex-presidente na Avenida Paulista, em ato marcado por críticas ao ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal, e pela defesa de anistia aos envolvidos no ato contra a democracia de 8 de janeiro.
“É importante que todos estejam juntos. Ele pode não vir passear”, disse Nunes nesta quarta-feira.
Ao lado do prefeito, Tarcísio disse que as parcerias entre a prefeitura e o governo do estado têm “dado resultados” na cidade e defendeu Nunes. “Existe harmonia, essa harmonia funciona, dá resultados e estou aqui para garantir isso”, afirmou o governador.
Tarcísio evitou falar da conversa que teve recentemente com Pablo Marçal. “Meu negócio é o Nunes”, disse ele, ao conceder entrevista.
Apesar do crescimento de Pablo Marçal nas pesquisas de intenção de voto, o prefeito afirmou acreditar em um segundo turno entre ele e o candidato do Psol, Guilherme Boulos, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Questionado se sua campanha funciona com a possibilidade de um segundo turno com Marçal, ele disse que é “muito difícil” o campo progressista ficar de fora do segundo turno contra ele.
Numa sondagem da Quaest divulgada esta quarta-feira, Nunes tem 24% das intenções de voto, seguido de Marçal, com 23% e Boulos, com 21%. Os três estão empatados dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos percentuais. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-09084/2024 e foi realizada com 1.200 pessoas entre os dias 8 e 10 de setembro.
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