A nova bolsa de valores do Brasil, listada para competir com B3, será instalado no Rio de Janeiro. O anúncio foi oficializado nesta quarta-feira (3), pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD-RJ), representantes do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, incluindo o Americas Trading Group (ATG), e outras autoridades.
O evento marcou a sanção da lei que concede incentivos fiscais para fomentar o mercado de capitais na cidade. Não foi escolhida a sede onde funcionará o novo ativo econômico da cidade, mas os executivos descartam o prédio onde funcionava a antiga Bolsa de Valores do Rio e acolhem a “Faria Lima carioca” para ser instalada no centro ou no bairro do Leblon, localizado no bairro do Leblon. Zona Sul.
Segundo Cláudio Pracownik, presidente da ATG, a ideia é quebrar o monopólio da B3 no país.
“Há mais de dez anos, este grupo tenta quebrar o monopólio do mercado de ações. A competição traz eficiência, o que traz investimento. Quando falamos no exterior, há um sentimento de risco sistêmico em relação ao Brasil. A introdução de uma nova bolsa alivia os riscos e, acima de tudo, reduz os preços. O custo de capital do país é extremamente elevado e isso provém em grande parte do monopólio e do nosso ambiente macroeconómico. O que falta aqui no Brasil é investir em empresas em vez de investir em juros. Essa bolsa que é para o Brasil será no Rio de Janeiro.”
Atualmente, a nova bolsa está em fase final de obtenção de autorizações regulatórias do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A previsão é de iniciar operações no segundo semestre de 2025, oferecendo aos investidores a possibilidade de negociar ações, derivativos, câmbio e commodities.
Com frequentes cutucadas em São Paulo, o prefeito Eduardo Paes reforçou a importância da competitividade e provocou os agentes do mercado financeiro. “Não é possível que a multidão do mercado livre goste de um pequeno cartel. B3 significa, no Brasil, reserva de mercado, então essa coisa de ‘liberdade econômica’ chega à segunda página. Estamos a criar concorrência, a reduzir custos, para que as pessoas façam mais negócios aqui do que lá. Não vamos trazer BTG, XP amanhã, vai demorar. Mas começamos a criar um ambiente econômico”, disse Paes antes de assinar a lei de incentivo à nova Bolsa do Rio.
A proposta prevê a redução do ISS (Imposto sobre Serviços) de 5% para 2% sobre as atividades de bolsa de valores, como incentivo à volta da bolsa carioca. Em São Paulo, o mesmo imposto é de 3%.
Antes do evento, ele publicou um vídeo em suas redes sociais comemorando o dia de hoje.
O prefeito também prometeu “não fazer o que aconteceu com a antiga bolsa de valores da cidade”. Para quem não se lembra, a antiga Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, fundada em 1808, encerrou suas atividades em 2002 após escândalos financeiros envolvendo o megainvestidor Naji Nahas.
“Não estamos abrindo mão de receita, são receitas novas. É um marco importante para reduzir impostos e permanecer competitivo com o mercado. Para que houvesse concorrência, baixamos os impostos ligados à bolsa. Principalmente para que as pessoas escolham o Rio de Janeiro e possam se hospedar. Para conseguir isso não se trata apenas de baixar impostos, há uma série de ações que impactam esse ambiente de negócios para que as pessoas se sintam seguras aqui”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Chicão Bulhões.
Para o presidente da ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro), Josier Vilar, todos os esforços visam “fazer da nova central o melhor atendimento pelo melhor preço possível”. “Se tivermos uma segunda exchange, quem não tiver acesso a uma exchange gigantesca, até mesmo inacessível em alguns casos, como a B3, será bem-vindo aqui. O grande investidor poderá comparar o preço.”
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