Netflix é condenada a remover cena de sexo e pagar R$ 89 mil a ex-traficante de drogas espanhol

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A justiça decidiu que o serviço de streaming violou a privacidade de Laureano Oubiña Laureano Oubiña Getty Images Um traficante de drogas espanhol processou a Netflix e conseguiu forçar o serviço de streaming a remover uma cena de sexo de uma série de sucesso. Laureano Oubiña processou a Netflix no ano passado, pedindo indenização de 1,5 milhão de euros (R$ 8,9 milhões). Ele alegou que sua atuação desfavorável na série “Fariña” lhe causou “dano moral”, segundo o The Times de Londres. A Netflix foi condenada a pagar a Oubiña, 78.15 mil euros (R$ 88,9 mil) por violação de sua privacidade. Ela também foi forçada a cortar uma cena de “sexo explícito” que apareceu no início do primeiro episódio do programa. O tribunal decidiu que a cena era desnecessária e projetada exclusivamente para “prender o espectador à trama”. Jorge Paladino, advogado de Oubiña, disse em 2023 que a vida do seu cliente “piorou consideravelmente” desde o lançamento da série, visto que ele foi retratado “como uma pessoa capaz de tirar a vida de outra” e um indivíduo “violento e sexista”. , traficante de cocaína, impotente, cruel, infiel, mau pai, mau marido, bruto, tolo, vingativo, abusador de esposas, ignorante e mafioso.” Oubiña também se ofendeu com uma cena que o mostrava incapaz de fazer sexo com sua esposa durante uma Visita conjugal na prisão Apesar de ter vencido o processo por essas acusações, o tribunal rejeitou outras reclamações. A Netflix ainda pode recorrer da decisão. Os representantes da empresa não responderam a um pedido de comentário do Business Insider. de um jovem pescador que se tornou traficante de cocaína na Galícia dos anos 1980, o caso de Oubiña é outro dos processos que a Netflix enfrenta devido à dramatização de acontecimentos da vida real, no mês passado, Fiona Harvey, que reivindica a personagem Martha. da série “Baby Reindeer” foi baseada nela, entrou com uma ação judicial contra a empresa, pedindo mais de US$ 170 milhões em indenização. Ela afirma que o serviço de streaming fez um péssimo trabalho ao disfarçar sua identidade e que o programa arruinou sua reputação. O espólio da rainha do tráfico colombiana Griselda Blanco também entrou com uma ação judicial contra a Netflix no início deste ano por causa do programa “Griselda”, em uma tentativa de bloquear o lançamento do programa, alegando que o serviço de streaming usou imagens da família sem a devida autorização. As partes chegaram a um acordo em fevereiro deste ano.



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