Autoridades de vários órgãos que integram o gabinete de crise formado devido ao acidente com o avião Voepass informaram este sábado que ainda não há prazo para a identificação das vítimas nem para a análise das caixas negras do avião. No total, 62 pessoas que estavam no voo 2.283 da empresa, que partia de Cascavel (PR) e tinha Guarulhos (SP) como destino final, morreram nesta sexta-feira.
Em entrevista a jornalistas, o superintendente da Polícia Federal, Rodrigo Sanfurgo, disse que foram realizados procedimentos iniciais para preservar o local e garantir os elementos para a investigação. Neste momento, reforçou, o foco está na preservação das vítimas para permitir a identificação.
“Estamos focando muito na preservação das vítimas para que seja possível identificar todos. É difícil falar em prazo, mas o que a Polícia Federal pode dizer é que estamos trabalhando incansavelmente para concluir esse trabalho, para que possamos de fato identificar todas as vítimas e confortar todas as famílias”, afirmou.
O comandante do Centro de Pesquisa e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Marcelo Moreno, revelou que o trabalho de análise das duas caixas pretas do avião começou em Brasília, após a chegada dos gravadores, mas a prioridade é pela “qualidade e não pela qualidade”. do que velocidade.” Integrado à Força Aérea Brasileira (FAB), o centro é responsável pela investigação de acidentes aéreos no país, sejam eles civis ou militares.
Os investigadores do Cenipa, segundo ele, estão “em um importante trabalho de extração e obtenção dessas importantes informações, que poderão reescrever e contar o que aconteceu neste trágico acontecimento”. “É importante deixar claro que não há data de término para a obra. Pela importância da informação, priorizamos a qualidade em detrimento da rapidez”, afirmou Moreno.
O comandante do Cenipa reforçou nesta sexta-feira a informação de que o avião que caiu em Vinhedo (SP) não declarou situação de emergência nem informou estar em condições climáticas adversas antes do acidente.
O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Souza Pereira, por sua vez, reiterou que o avião estava em condições normais de operação, com certificados de matrícula e aeronavegabilidade válidos. Além disso, os tripulantes estavam devidamente licenciados e possuíam qualificações válidas.
“Os governos federal e estadual estão tentando tomar as ações necessárias junto a todos os órgãos. A Anac acompanha a Voepass no atendimento aos familiares das vítimas. Dentro do contexto de tristeza, por enquanto o atendimento tem sido prestado de forma satisfatória”, disse Pereira.
Também presente na coletiva de imprensa, o delegado da 1ª Seção de Campinas da Polícia Civil, José Antonio Carlos de Souza, disse que será instaurado inquérito para apurar os fatos, que foram registrados no município de Vinhedo (SP). “Parabenizo todos os órgãos envolvidos, há um trabalho de compartilhamento de informações, para que o trabalho seja feito com rapidez e para minimizar o sofrimento dos familiares”, disse.
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