Uma simulação realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em uma fazenda de 500 hectares, concluiu que um investimento em 20% de pastagem pode gerar um aumento de 50,7% na produção anual. A capacidade de pastagem poderá aumentar 62%, para 0,65 unidades animais (UA) por hectare, e os custos poderão cair 5% devido à diluição dos custos fixos, como depreciação de máquinas, equipamentos, benfeitorias e outros itens no custo final.
Além dos gastos habituais, a simulação também considerou o uso de fertilizantes. O produtor precisa ter cuidado na escolha dos fertilizantes, pois muitos deles, como o cloreto de potássio (KCl), apresentam solubilidade muito elevada. Isso traz alguns problemas, como o maior risco de lixiviação (processo natural de retirada de nutrientes do solo). Os fertilizantes produzidos a partir de matérias-primas com baixo índice salino são ideais para uma agricultura mais produtiva e rentável.
A Embrapa Agrossilvopastoril pesquisa sistemas integrados de produção agrícola há mais de dez anos. Uma das estratégias é a integração lavoura-pecuária (ILP). Pode ocorrer ao longo do mesmo ano, com agricultura na colheita e pastagem no período seco, ou ao longo do tempo, com um ou dois anos de lavoura seguidos de um ou dois anos de pastagem.
Ao manter a cobertura do solo durante todo o ano, o ILP protege-o da luz solar direta e da desintegração causada por fortes chuvas. A rugosidade causada pela palha reduz a velocidade do escoamento das águas superficiais, possibilitando a infiltração e, consequentemente, menor perda de água, com efeitos positivos na recarga do lençol freático que abastece os mananciais da sub-bacia hidrográfica.
Outra prática em áreas de ILP é a utilização de consórcios de forragem, em que a combinação de diferentes espécies vegetais em uma mesma área fornece serviços ecossistêmicos, como aumento da matéria orgânica do solo e da diversidade microbiana. Isso intensifica o ciclo de nutrientes, o que ajuda a controlar plantas invasoras, nematóides e a soltar o solo.
Para que estas mudanças sejam implementadas, é necessária uma política de financiamento adequada e direcionada. A CNA tem priorizado o tema em suas ações de promoção do setor. Em junho, a entidade defendeu avanços nos debates e nas negociações de financiamento para mitigação e adaptação climática. O assunto foi abordado durante a Conferência sobre Mudanças Climáticas em Bonn, na Alemanha.
A Capital for Climate (C4C), uma organização sem fins lucrativos dedicada a fornecer recursos para o financiamento climático, também criou um grupo de trabalho para desbloquear estes processos. As fontes de financiamento seriam variadas, incluindo fundos privados, instituições multilaterais e mecanismos de financiamento misto, que utilizam dinheiro filantrópico para mitigar riscos e, assim, atrair capital interessado em retornos financeiros.
Os produtores rurais que desejam investir na melhoria de suas fazendas e colheitas podem contar com o Bradesco. Entre as linhas de financiamento disponíveis para o agronegócio está o Crédito Rural Investimento Renovagro BNDES, voltado para ações que apoiam a redução de impactos ambientais, como a emissão de gases de efeito estufa e o desmatamento.
O BNDES Renovagro financia até 100% do investimento, limitado a R$ 5 milhões por beneficiário. As taxas de juros começam em 7% ao ano com prazo de pagamento de até dez anos. O BNDES Crédito Rural financia até 100% do investimento com taxas em dólar para agroexportadores e até 15 anos para pagar.
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