O ministro Alexandre de Moraesdo Supremo Tribunal Federal, reafirmou nesta terça-feira (23) a publicidade dos atos processuais no caso de venda ilegal de jóias recebido pelo ex-presidente JairBolsonaro durante sua gestão. O ministro atendeu a um pedido das defesas de dois ex-assessores de Bolsonaro que solicitaram sigilo de informações.
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As defesas de ex-assessores Marcelo Costa Câmara Isso é Marcelo da Silva Vieira solicitou ao Supremo que determine o sigilo de dados pessoais e sensíveis, como endereço, telefone e outras informações que possam comprometer a segurança e a privacidade dos envolvidos. As defesas também pediram que fosse ordenada a retirada dos dados sensíveis dos sistemas de consulta pública e que fosse garantida a proteção dos dados sensíveis.
Segundo a defesa, a privacidade dos investigados está sendo violada porque o caso das joias foi amplamente divulgado e discutido pela mídia nacional. “A ampla e contínua cobertura mediática deste processo gerou um aumento considerável no acesso público aos autos dos processos, o que pode comprometer a privacidade e a segurança das partes envolvidas, especialmente considerando a sensibilidade das informações contidas nos documentos”, afirma o documento anexado nos carros.
Moraes justificou que “as razões apresentadas pela defesa para o sigilo não indicam risco de violação da intimidade ou da vida privada dos investigados, nem denotam ofensa injustificada à sua honra ou imagem”.
O ministro entendeu que a manutenção da publicidade dos autos deve permanecer eletrônica e pública e “deve ser interpretada em consonância com o princípio da publicidade dos atos processuais”.
Marcelo Costa Câmara é coronel do Exército e ex-ajudante de campo de Jair Bolsonaro. A Câmara recebeu poderes para cuidar da arrecadação de presentes que Bolsonaro recebeu durante seus quatro anos de mandato e, segundo a Polícia Federal, ele participou das negociações para venda dos bens. O ex-ajudante de construção foi preso pelo STF quando era alvo de Operação Tempus Veritatisque investiga tentativa de golpe de estado e abolição do Estado Democrático de Direito por suposto grupo formado por Bolsonaro e aliados.
Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe da Subsecretaria de Documentação Histórica da Presidência da República, é investigado pela Polícia Federal por participar de negociações com o objetivo de desviar presentes recebidos por Bolsonaro em razão de seu cargo, ou por autoridades brasileiras em seu nome, entregue por autoridades estrangeiras.
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