O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse hoje que o A agricultura familiar terá “fortes subsídios” no Plano Safra 2024/25, com lançamento previsto para a próxima quarta-feira (7/3). Ele não detalhou como seriam esses subsídios. Ele apenas disse que eles serão compatível com a situação fiscal do Brasil, além de recursos extras para complementar o crédito.
“Haverá um forte subsídio de juros para os agricultores familiares em algumas linhas específicas. É dinheiro do Tesouro para fazer esse subsídio. “, ele prometeu.
No início da semana, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, detalhou os volumes de crédito para a próxima safra, que começa oficialmente na próxima segunda-feira (1/7). Para a agricultura familiar, o valor estimado é de R$ 74,98 bilhões. “Eu confirmo”, disse Teixeira.
Paulo Teixeira afirmou que o Plano Safra será lançado no dia 3 de julho “com tudo pronto para que o agricultor possa contratar o empréstimo no dia seguinte”. Mas o “novas regras” que devem entrar em vigor a partir de quarta exigirão ajustes dos bancos.
“Estamos apelando aos bancos para que possam operar rapidamente para o agricultor familiar. O agricultor familiar quer produzir. E estamos tomando medidas para que a pontuação (de crédito) passe a valer caso ele não seja devido a nenhuma instituição financeira”, disse Teixeira.
O Ministro do Desenvolvimento Agrário concede entrevista coletiva durante o Festival Global do Agronegócio, em São Paulo. Ele listou entre os principais objetivos do Plano Safra da Agricultura Familiar o aumento da produção de frutas e hortaliças; e aumento da mecanização em pequenas propriedades rurais.
“Haverá um estímulo para que as indústrias de máquinas produzam máquinas menorescom mais tecnologia embarcada”, afirmou.
O fortalecimento das agroindústrias e das cooperativas também estará entre as diretrizes da política de crédito para a agricultura familiar, segundo o ministro. “Haverá também uma diferenciação para a agroecologia, para ajudar nesta transição da agricultura de base química para a agricultura de base biológica“, explicou o ministro, na conversa com os jornalistas.
Questionado sobre o seguro agrícola, uma das principais preocupações do sector agrícola, Paulo Teixeira disse que foram tomadas “seis medidas de gestão”. A intenção, segundo ele, é garantir que os agricultores familiares possam contratar seguros e que os governos possam ter maior controle sobre a aplicação dos recursos.
“Fizemos um trabalho bem feito, sem aumentar tarifas de forma punitiva para o agricultor. Se definirmos uma tarifa muito alta, ele não conseguirá financiar com seguro agrícola. Vamos fazer um seguro robusto, mas com regras”, afirmou.
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