O Ministério da Agricultura informou hoje que três casos suspeitos da doença de Newcastle foram descartados, após exames apresentarem resultado negativo para a doença em amostras coletadas em três propriedades suspeitas. Os estabelecimentos estão localizados na zona de proteção estabelecida pela equipe de vigilância e defesa sanitária animal do Rio Grande do Sul. As amostras foram coletadas na sexta-feira (19), e os resultados foram apresentados no sábado (20).
Em nota, o ministério afirmou que os resultados negativos são um sinal extremamente positivo sobre a contenção do evento sanitário. Segundo o Ministério, os exames são importantes para resolver rapidamente a situação e também reforçar a robustez do sistema de defesa agrícola do Brasil.
“É pedido do presidente Lula que trate o caso com total transparência, a fim de tranquilizar a população e os países importadores quanto à segurança do nosso sistema de defesa agrícola. Tenho certeza que com a agilidade de nossas equipes voltaremos à normalidade com nossas exportações muito em breve”, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na nota.
Após a confirmação da doença, o governo brasileiro aplicou um autoembargo às exportações de carne de aves e subprodutos para 44 destinos.
Desde o surgimento do foco Newcastle, em uma fazenda comercial em Anta Gorda (RS), técnicos do Ministério da Agricultura e da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, devem visitar pelo menos 775 propriedades rurais num raio de 10 quilômetros de o estabelecimento onde o caso foi confirmado, para monitorar a possível propagação do vírus.
Conforme previsto no Plano Nacional de Contingência para a Doença de Newcastle estabelecido pelo governo, estão sendo instaladas barreiras sanitárias na região do Vale do Taquari, onde fica o município de Anta Gorda, para controlar a circulação e impedir a entrada e passagem de aves no área de foco. Além disso, as investigações epidemiológicas continuam na zona de vigilância protetora e em todo o Rio Grande do Sul.
O Ministério voltou a afirmar que a população não deve se preocupar com o ocorrido e pode continuar consumindo carne de frango e ovos, inclusive da região afetada pela doença.
“O mapa [Ministério da Agricultura] reforça que o consumo de produtos avícolas fiscalizados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) permanece seguro e sem contraindicações.”
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