O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), informou, por meio de nota, que reforçou efetivos da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) na região da Terra Indígenas (TI) Panambi-Lagoa Rica, em Douradina, Mato Grosso do Sul. Um conflito entre ruralistas e indígenas no território já resultou em pelo menos oito feridos no fim de semana.
“O quadro de funcionários mobilizados trabalha com foco em garantir a segurança dos povos indígenas, respeitando as culturas e evitando qualquer forma de violação aos direitos humanos, e será ampliado com agentes que serão realocados de outros estados. Vale destacar que o FNSP tem intensificou sua presença na região desde o início de julho”, diz a nota do ministério.
“Desde sábado (3), o foco de todo o pessoal da FNSP em Mato Grosso do Sul está no atendimento ao Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e ao Ministério Público Federal (MPF), que estão mediando os conflitos. Às 10h de sábado (3), para conter as tensões que assolavam entre indígenas e agricultores que permanecem nas proximidades do sítio Cedro. A situação foi controlada e cada grupo permaneceu em seu acampamento”, acrescenta o comunicado do Cedro. Ministério.
Apesar disso, as entidades avaliam que a presença da Força Nacional no local tem sido insuficiente para prevenir o conflito. “A presença da Força Nacional, ao longo dos mais de 20 dias de ataques violentos contra o povo Avá Guarani na TI Tekoha Guassu Guavirá (no oeste do PR) e contra o povo Guarani Kaiowá, no MS, tem sido claramente insuficiente e de fato não foi capaz de impedir ataques armados contra as comunidades nem foi capaz de identificar ou prender nenhum dos criminosos que atacaram as comunidades”, disse ele Valor Luís Ventura, secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
“No nosso entendimento, trata-se de atos de violência orquestrados contra povos indígenas, em territórios tradicionais que aguardam há muito tempo uma efetiva regularização por parte do Estado. Ataques armados contra grupos indígenas com crianças, mulheres, jovens, que estavam no território legitimamente reivindicadas como terras tradicionais, são absolutamente inaceitáveis e devem ser devidamente investigadas para identificar os autores e responsáveis”, observou Ventura.
Para o indigenista, a violência é agravada pela lei que estabelece o prazo para demarcação de terras indígenas, aprovada pelo Congresso no ano passado, após decisão contrária à tese do Supremo Tribunal Federal (STF). A questão começou a ser tratada por meio de um processo de conciliação no Supremo nesta segunda-feira.
“Cabe ao governo federal avançar com a efetiva demarcação desses territórios indígenas e ao STF determinar a inconstitucionalidade da Lei 14.701/23”, diz Ventura, referindo-se à legislação, que fixa o ano de 1988 – data da promulgação da Constituição – como marcador de ocupação. de terras detidas por indígenas sujeitas a demarcação.
A Força Nacional atua na região do Cone Sul, no Mato Grosso do Sul, desde 10 de março de 2023. Desde então, a portaria que autoriza o uso do FNSP na região foi renovada mais de sete vezes. “No Mato Grosso do Sul, o FNSP atua em apoio à Polícia Federal, abrangendo a região de fronteira e aldeias indígenas. Portanto, a ação não se restringe a um território indígena específico, mas abrange toda a região, conforme planejamento da Secretaria Federal. Polícia”, explicou o ministério.
Representantes do MPI, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) foram enviados ao território para prestar apoio à saúde e garantir a segurança dos indígenas. pessoas.
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