A mineração brasileira faturou R$ 129,5 bilhões no 1º semestre de 2024 – um aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).
Entre os 12 estados com mais municípios beneficiados pela CFEM, as compensações pagas pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios, estão Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Pará e Bahia. São territórios que se destacam no setor desde finais do século XVII.
A atividade minerária em Minas faturou R$ 54,8 bilhões nos primeiros seis meses de 2024. Goiás gerou receita de R$ 3,9 bilhões e Mato Grosso atingiu R$ 3,2 bilhões.
Em 2023, as grandes mineradoras destinaram mais de R$ 340 milhões para projetos culturais no Brasil, colocando essa indústria entre as que mais contribuem para a cultura.
De influência na economia à cultura, os minerais continuam a desempenhar um papel fundamental na geração de emprego e renda, com presença na construção de casas simples até arranha-céus.
O desenvolvimento do interior do Brasil está ligado à busca por ouro e pedras preciosas nos séculos XVII e XVIII. No passado, foi graças a actividades como a mineração que o desenvolvimento se voltou para o interior do país, com a expansão da ocupação territorial, transformando aldeias em cidades, com investimento em empresas, escolas e melhores acessos para ligar estas localidades.
A historiadora, consultora do setor de mineração e professora aposentada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Regina Helena Alves da Silva explica que a mineração no Brasil é fundamental no desenvolvimento do país ao longo de sua história.
“Começa no século XVII, com expedições que abriram o interior do território em busca de minerais valiosos, como ouro, prata, cobre, e pedras preciosas, como diamantes e esmeraldas”, diz Regina.
O impacto econômico foi profundo, com pico de produção entre 1750 e 1754, quando o Brasil produziu cerca de 15,8 toneladas de ouro. Atualmente, o país exporta em média mais de 70 toneladas de minério (ou metal) por ano, segundo o Ibram. No primeiro semestre de 2024, o ouro representou 7,5% da receita do setor e a produção foi de 28,7 toneladas.
Com o passar do tempo, impulsionado pela mineração, o que se viu no Brasil foi o crescimento do Sudeste como um novo pólo econômico através da ampliação das relações comerciais e de um forte movimento de migração para as cidades.
A história mostra a mineração em constante evolução, com papel importante nos mais diversos setores e focada no desenvolvimento da economia do país e na busca permanente por formas de reduzir os impactos ambientais e sociais.
“O ambiente de negócios aquecido não anula o compromisso do setor com um processo de mineração sustentável. As transformações no setor mostram que não é só conversa”, destaca Raul Jungmann, CEO do Ibram.
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