Meta é proibida de coletar os seus dados; ANPD mira outras criadoras de chatbots | Empresas

As ações mais rigorosas das agências reguladoras podem ser conferidas na análise da editora Cynthia Malta.

Por que a IA acessa dados de outras pessoas e o que isso tem a ver com você?

Embora o Brasil ainda não tenha uma lei específica sobre o uso de inteligência artificial, como o projeto 2.338, de 2023, sobre o tema continua sem avançar no Senado, Já existe algum tipo de segurança no país, sob a égide da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD).

E foi com base no seu âmbito de competências que o A ANPD decidiu, nesta terça-feira (2), impor restrições ao Meta, liderado por Mark Zuckerberg, ao uso de dados privados para treinar computadores de suas plataformas.

Nesta quarta-feira (3), foi a vez do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) agir e começar a investigar a utilização compulsória de dados de consumidores para treinamento de IA nas plataformas da Meta.

Cade abriu “procedimento preparatório de inquérito administrativo”, que é a primeira fase do conselho para investigar uma prática e depois decidir se há elementos para continuar a investigação ou se ela será arquivada, como diz o relatório.

Sabe-se que para aprender é preciso treinar IA. É como um aluno que continua desde a infância até a idade adulta estudando diversos tipos de matérias e se especializando.

Mas a IA não fica nos bancos de uma escola ou universidade. Seu aprendizado é a distância e muito rápido. Para adquirir conhecimento, busca informações em bancos de dados, publicações técnicas e científicas, informações armazenadas na nuvem pública e privada, na mídia, enfim, em todos os computadores que estão conectados à internet global via internet e disponíveis.

Acessar dados de outras pessoas é uma violação de direitos. Entender

O problema é que os chatbots acessam dados de outras pessoas muitas vezes sem contrato, autorização ou conhecimento do proprietário intelectual, o que é considerado uma violação de direitos e está sob ataque em vários países.

Esses dados são gerados por empresas que investem em estrutura e funcionários, por pesquisadores que dedicam anos desenvolvendo pesquisas e por pessoas físicas. Quando a IA generativa recolhe esta informação sem pedir permissão, é como se alguém copiasse o trabalho de outra pessoa que “trabalhou arduamente” para o fazer. A IA se beneficia desse trabalho, que seu criador utiliza para fazer acordos comerciais. Nesse processo, o autor fica com a perda.

Diretora da ANPD, Miriam Wimmer, explica detalhes da medida preventiva, de caráter cautelar, contra Meta, que você pode conferir aqui. Ela explica que outras empresas também poderão ser multadas.

Ainda nesta linha, note-se que o A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) também notificou a Meta, nesta terça-feira, para que a empresa informe sobre o uso de dados pessoais de brasileiros para treinar sua IA.

No meio do fogo cruzado, Meta se defende. No caso brasileiro, ele argumenta que a decisão é um retrocesso.

O que mudou com a assinatura sem anúncios do Instagram e do Facebook?

Confira por que a Meta foi notificada na União Europeia sobre o modelo de assinatura sem anúncios do Instagram e do Facebook. No entendimento da UE, o Meta não deixa opção para o assinante, quando exige que ele autorize o uso de seus dados para ter acesso gratuito, ou assinar o serviço. A prática é adotada por muitas empresas.

A Meta também mudou o aviso em suas plataformas sobre conteúdo gerado por IA, e isso tem impacto no Brasil.

Entenda por que Os usuários reclamaram que geraram seu próprio conteúdo, mas a postagem dizia ‘gerado por IA’.

Na China, 5,5G para apoiar IA

Vale conferir a reportagem que o repórter Rafael Bitencourt fez na China, durante o MWC Xangai 2024.

Para o Empresas chinesas trabalham na evolução da rede celular de quinta geração (5G) para a próxima fase, 5.5G ou 5G Advantage, que você também verá aparecer como 5G-A.

A Huawei chama esta nova geração de Mobile AI.

“Eureka: Meninas em Física”

Cientista e professora da Universidade de Yangzhou, Larissa Santos, fala sobre seus projetos de astronomia e o tempo que passou na Universidade de Brasília para apoiar os estudos de meninas em ciências exatas.

IA ajuda ES a liderar redação do Enem e atrai Estados

Com base em testes anteriores, ferramenta permite correção mais rápida de textos e aponta cmaneiras de os alunos melhorarem o desempenho.

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