A oposição em Venezuela terminou o eleição presidencial incapaz de derrotar Nicolás Maduro, segundo contagem do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Mas a disputa foi lançada Maria Corina Machado como o mais recente líder do grupo que tenta acabar com o governo de 25 anos de chavismo no país.
Mesmo sem estar nas urnas, Machado foi o principal militante eleitoral do Edmundo González Urrutia, o candidato da oposição e diplomata aposentado. Durante os comícios de campanha, era fácil confundir Machado com o candidato, uma grande força entre os eleitores antichavistas.
O ex-deputado de 56 anos — cassado por acusações de corrupção promovidas pelo governo chavistaa — recebeu 92% dos votos nas primárias organizadas pela oposição para definir a rival de Maduro nas eleições, mas a justiça venezuelana impediu a sua candidatura, alegando que ela era inelegível. Machado aceitou a decisão e nomeou González em seu lugar, porém a campanha foi liderada quase inteiramente pelo líder da oposição.
Segundo Félix Seijas, diretor da empresa venezuelana de pesquisas eleitorais Delphos, Machado se beneficiou de um “efeito rebote” das dificuldades impostas pelo governo, o que a ajudou a ganhar notoriedade nacional e projeção como líder da oposição, disse ele. “Los Angeles Times”.
Pouco depois de a CNE anunciar a vitória de Maduro, Machado disse que a oposição venceu as eleições com 70% dos votos e que o presidente venezuelano obteve apenas 30% — abaixo dos 51% divulgados pela autoridade eleitoral do país.
Ela afirma que seu grupo contabilizou cerca de 40% dos boletins de voto em todo o país e que os números apurados apontam para um triunfo com a “maior diferença de margem” da história das eleições. Eleições presidenciais venezuelanas. Por sua vez, González confirmou que a oposição procurará defender o voto popular através de meios pacíficos.
A disputa pode estar longe de terminar, mas, nos últimos meses, Machado mostrou que pode substituir Manuel Rosales, Henrique Capriles, Juan Guaidó e Leopoldo López – e tentar não repetir a trajetória dos adversários do governo chavista.
“María Corina Machado despertou um entusiasmo e um fervor que ninguém na Venezuela, nem mesmo Chávez, havia despertado. É um fenômeno político, social e até espiritual”, afirmou. Humberto Calderón Berti, ex-ministro das Relações Exteriores [em 1992, no governo de Carlos Andrés Pérez, grande inimigo do chavismo]ex-presidente de Petróleos da Venezuela (PdVSA) e ex-presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Procurando buscar apoio internacional
Apesar da onda de popularidade, a votação de domingo mostrou que ainda há uma parcela da população que acredita no chavismo e que a oposição precisa calibrar seu discurso para atingir a parcela de eleitores que não acredita que uma mudança radical no país irá causar efeitos benéficos imediatos. .
A vantagem da oposição neste momento é que o novo governo está previsto para tomar posse em 10 de janeiro de 2025, dando ao grupo político seis meses para tentar obter apoio internacional para uma recontagem de votos. O cenário internacional nunca foi tão favorável para a oposição, com até aliados de longa data na região a pedirem uma recontagem de votos e a não reconhecerem a reeleição de Maduro. Resta saber como Machado conduzirá seu grupo político.
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