O IPCA-15 de junho, divulgado pelo IBGE às 9h, deve ajudar o mercado a ajustar as expectativas para a taxa Selic e pode afetar os preços dos ativos locais nesta quarta-feira. A mediana das estimativas coletadas pelo Data de validade aponta aumento de 0,43% no indicador em junho em relação a maio. Uma surpresa negativa poderia causar algum alívio nos ativos locais hoje; Contudo, um valor acima do esperado poderá causar pressão adicional na curva de taxas de juros, especialmente em relação à composição do indicador, num momento em que o mercado está atento à dinâmica dos preços dos serviços.
Ainda no que diz respeito à inflação, está no radar a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de aprovar a meta contínua de 3% a partir de 2025, conforme noticiou o Valor ontem à tarde. A expectativa é que o decreto seja publicado hoje, após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). A reunião em que Lula referendou a meta em curso contou com a presença do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, o favorito para ocupar a presidência do órgão a partir do próximo ano.
Os agentes financeiros também devem acompanhar a entrevista de Lula ao “UOL”, marcada para as 9h.
Ontem, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC foi considerada relativamente dura pelo mercado e consolidou a percepção, entre os economistas de mercado, de manutenção da Selic em 10,5% nas próximas reuniões, num cenário que pode se estender até o fim do próximo ano. Mesmo assim, os ativos tiveram um dia negativo, com valorização de mais de 1% do dólar frente ao real, para R$ 5,45, alta nos juros futuros e queda do Ibovespa. A valorização da moeda norte-americana no exterior e as incertezas fiscais contribuíram para as perdas internas.
O inspetor continua hoje no radar: às 14h30 o Tesouro publica o Resultado Primário do Governo Central relativo a maio, e de manhã, às 10h30, sai o Relatório da Dívida Pública do mesmo mês. Números piores que as projeções do mercado poderão trazer novas perdas aos ativos locais.
No exterior, a agenda do dia está relativamente calma, com os agentes aguardando a leitura final do PIB dos Estados Unidos do primeiro trimestre, amanhã, e do Índice de Preços ao Consumidor (PCE) de maio, na sexta-feira. Há pouco tempo, os rendimentos do Tesouro subiam e o índice DXY, que compara o dólar com uma cesta de moedas fortes, também subia, o que poderia prejudicar os ativos do Brasil.
A alta de 3,38% no contrato de minério de ferro mais líquido na bolsa de Dalian pode ajudar a bolsa brasileira e influenciar moedas sensíveis a commodities, como o real. O petróleo Brent, por sua vez, avançou cerca de 0,9% no exterior.
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