Na ausência de negociações no mercado americano nesta quinta-feira devido ao feriado nacional nos Estados Unidos, os investidores podem hoje sentir o peso das questões locais nos preços dos ativos brasileiros (embora a baixa liquidez devido ao feriado possa deixar a volatilidade do mercado mais elevada ). Sem pressão externa, será possível mensurar a extensão do alívio sentido pelos agentes de mercado após a sinalização do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que o novo quadro fiscal deve ser cumprido “em todo custos” e que o governo enviará o Orçamento de 2025 com previsão de cortes de gastos de algo próximo a R$ 25,9 bilhões.
Ontem houve recuperação dos ativos brasileiros, após sinais de que o governo buscaria uma solução para o obstáculo fiscal, que gerava incerteza entre os investidores e sangrava os mercados. Havia expectativa em torno do encontro de Lula com Haddad e demais ministros que integram a Diretoria de Execução Orçamentária (JEO) ao final do dia e, após o encontro com o presidente, o Ministro da Fazenda confirmou a importância de seguir as regras estabelecidas para alcançar a sustentabilidade da dívida pública e disse que até ao final do mês a equipa económica deverá anunciar um congelamento de recursos para atingir as metas do quadro fiscal.
Outra notícia fiscal que pode movimentar os mercados vem do Senado, após informações de que o presidente da Câmara, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e lideranças partidárias haviam chegado a um acordo quanto à compensação pela desoneração tributária. Há também relatos de que a equipe econômica quer desvincular os benefícios temporários do valor do salário mínimo, corrigindo-os apenas pela inflação.
Diante dessa notícia, com uma possível menor percepção de risco em relação à dívida pública brasileira, o real poderá prolongar a recuperação iniciada ontem, enquanto o mercado acionário poderá registrar a quarta sessão consecutiva de valorização e a curva de juros poderá ficar menos pressionada , especialmente os vértices mais longos.
No exterior, hoje feriado de 4 de julho, Dia da Independência, deixa os mercados fechados nos Estados Unidos. Na Europa, porém, os agentes deverão estar atentos aos discursos da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, no encerramento do Fórum do Banco Central em Portugal. Além disso, as eleições no Reino Unido também continuarão no radar. Num dia em que os mercados estão fechados nos EUA, o dólar permanece fraco a nível global, enquanto as curvas de taxas de juro na Europa se abrem e os mercados bolsistas da região avançam.
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