No seu primeiro discurso como Ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo (PT-MG) pediu que fosse garantida a privacidade das “pessoas que foram prejudicadas” pelo seu antecessor, Sílvio Almeida. Ele foi demitido do cargo na sexta-feira em meio a alegações de assédio sexual que supostamente cometeu contra mais de uma dúzia de mulheres, incluindo a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Deputada estadual por Minas Gerais, Macaé foi nomeada ministra nesta segunda-feira (9) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem se encontrou pela manhã no Palácio da Alvorada. À tarde, ela esteve na sede do ministério, onde prestou declarações à imprensa acompanhada do ministro Ester Dweck (Administração), que assumiu o cargo interinamente.
“Quanto às denúncias, é muito importante que os órgãos responsáveis façam as investigações necessárias. E é isso que estamos fazendo aqui”, disse Macaé, sem citar o nome do ex-ministro. “Acho que é preciso garantir os direitos das pessoas, dos denunciantes. Precisamos também garantir o amplo direito de defesa. E também algo que é muito importante: que garantamos a privacidade e o sigilo dos fatos, principalmente das pessoas que ficaram feridos.”
O ministro afirmou ainda que Lula lhe deu “total autonomia” para gerir a equipe. A cerimônia oficial de posse deve acontecer na próxima semana, mas ela afirmou que começará a atuar no novo cargo nos próximos dias.
A ministra afirmou que se reuniu com os secretários do departamento para conhecê-los e que pretende fazer um diagnóstico das “urgências” do ministério.
“São temas que são muito importantes para mim. Minha expectativa é que consigamos isso, da forma mais transparente para todos vocês, mas que possamos agilizar as prioridades. Para que o ministério possa funcionar e dar respostas à sociedade” , ele disse. “[São] questões importantes: o combate à violência sexual contra crianças, a questão da população em situação de rua, a questão dos idosos. Este ministério tem políticas que são muito importantes”.
Macaé defendeu a recriação da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, medida realizada por seu antecessor com foco na identificação de pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar.
“Acho que todos têm direito à memória e à verdade. E, principalmente, o nosso país precisa dar essa resposta porque se não fizermos isso de uma forma muito clara e transparente, nunca avançaremos para os dilemas éticos que temos na sociedade brasileira”, afirmou. “O direito à memória e o direito à verdade é o que fortalece a democracia. Acho que temos que nos comprometer e vamos trabalhar. Não vamos olhar para trás, vamos olhar para frente”.
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