O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez um “duelo” ao microfone ao discursar durante cerimônia de entrega de residência do Minha Casa Minha Vida, em Porto Alegre. O episódio foi desencadeado por uma fala de Lula momentos antes, em entrevista à Rádio Gaúcha, quando o presidente disse estar “incomodado porque o governador nunca está satisfeito com as coisas”.
Leite aproveitou a presença no evento, promovido pelo governo federal, para rebater o discurso do presidente.
“Agradecemos o apoio que foi alcançado, mas também sabemos o que é direito do nosso Estado, da nossa população, e exigimos isso. Na verdade, o presidente tem uma história no sindicalismo que é justamente de reivindicações . E de saber sentar, quando estava lá como sindicalista, com as empresas para negociar e buscar o que é melhor para sua categoria.”, afirmou. “Então, o nosso papel aqui como governantes, numa federação, é agradecer pelo que foi feito, mas também exigir, também pedir, também precisar de mais. .”
Diante de um público hostil a ele e solidário com Lulao governador afirmou ainda que, assim como acontecia no governo Bolsonaro, também foi vaiado por “aplausos”. A fala parece ter irritado o presidente, que iniciou seu discurso falando diretamente com Leite.
“Só um recado para o governador: Eduardo, se o outro presidente da República trouxe torcedores para vaiar você, esses são trabalhadores e não torcedores”, afirmou. “Nunca tive problemas com nenhum governador. Trato todos com muito respeito, com muita delicadeza. Aqui no Rio Grande do Sul estiveram presentes 32 ministros”.
Leite vem reclamando publicamente da burocracia para liberação de fundos disponibilizados pelo governo federal ao Estado, que sofre com calamidade causada pelas enchentes em maio. Ele foi rebatido por auxiliares de Lula, como o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, que recentemente o chamou de “ingrato”.
“Duvido que na história da República brasileira tenha havido outro governo além de Lula e Dilma que cuidasse do Rio Grande do Sul como cuidamos daqui. O que estamos fazendo não é só por causa da enchente”, continuou Lula , que posteriormente adotou um tom mais pacificador. “Eduardo, quero que cada vez que você olhar para o governo federal você saiba que tem um amigo. Não discuto nada com você, não concorro por popularidade. . E eu gosto de fazer política.
O presidente Lula Disse ainda que a trágica enchente de maio não foi causada apenas pelas chuvas, mas pela falta de cuidado com o sistema de prevenção composto por diques e bombas. Considerou que não procura culpados e prometeu financiamento para resolver os problemas.
“O governo federal tomará medidas de financiamento para que possamos cuidar dos diques que temos. Para que Porto Alegre e a grande Porto Alegre nunca mais sejam vítimas de enchentes”, disse o presidente. “É verdade que choveu muito. Mas também é verdade que a enchente que ocorreu não foi por causa da chuva. Foi porque não cuidaram das bombas que deveriam evitar aquele infortúnio. não procurar alguém para culpar. Nosso papel é ajudar”.
Lula disse ainda que nomeou o ministro Paulo Pimenta como titular de uma pasta dedicada à reconstrução do Estado “para cuidar das coisas” e “ter uma relação civilizada com o governo do Estado”.
“Nosso papel é fazer as coisas. E por isso nomeei o camarada Pimenta para cuidar das coisas aqui, para cuidar das coisas do governo federal e criar uma relação civilizada com o governo do Estado”, afirmou.
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