O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “você não é obrigado a definir uma meta [fiscal] e cumpri-lo”, se há “coisas mais importantes para fazer”. A fala, em entrevista à TV Record, ocorre após um período de disputa que parecia pacificada dentro do governo sobre o objetivo de a União cumprir o zero meta de déficit, defendida pelo ministro Fernando Haddad (Tesouro) em antagonismo com o chefe da Casa Civil, Rui Costa.
“É apenas uma questão de visão. Você não é obrigado a definir uma meta e cumpri-la se tiver coisas mais importantes para fazer. Este país é muito grande, este país é muito poderoso. O que é pequeno são as cabeças dos líderes deste país e as cabeças de alguns especuladores”, disse Lula, em nota transcrita pelo site R7.
“Este país não tem problema se for um défice zero, se for um défice de 0,1%, se for um défice de 0,2%. Não há problema para o país. O que é importante é que este país esteja a crescer, que a economia está a crescer, que o emprego está a crescer, que os salários estão a crescer.”
O presidente, porém, afirmou que fará o que for “necessário para cumprir o quadro fiscal”, que prevê défice zero.
“Faremos o que for necessário para cumprir o quadro fiscal. Eu disse na campanha que íamos criar um país com estabilidade política, jurídica, fiscal, económica e social”, disse ele. “Esta responsabilidade, este compromisso – posso dizer-vos como se estivesse a dizer aos meus filho, minha esposa —, não aprendi responsabilidade fiscal na faculdade, trouxe isso desde que nasci.”
O presidente Lula também disse, em entrevista à TV Record, que “precisa estar convencido da necessidade ou não de cortar”, quando questionado sobre a possibilidade de contingenciamento de R$ 20 bilhões do Orçamento para cumprimento das regras do quadro fiscal, como economistas calculados.
O discurso ocorreu em que o repórter perguntou: “Os economistas estão dizendo que para mantermos o quadro precisamos cortar entre R$ 15 bilhões e R$ 20 bilhões, que é mais ou menos o cálculo que eles fazem. equivale a manter a credibilidade do quadro e também do Ministro Fernando Haddad?”
“Primeiro, tenho que estar convencido se há ou não necessidade de cortar”, responde Lula. “Você sabe que tenho uma divergência histórica e uma divergência conceitual com o pessoal do mercado. Só que nem tudo que eles tratam como despesa eu trato como despesa.”
Conteúdo publicado originalmente pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Brasil Valor Econômico.
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