O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou para criticar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduropor evitar a publicação das atas que comprovariam que o líder político venceu as eleições presidenciais no país vizinho.
Lula disse que Maduro deveria “provar” que é o candidato preferido da população venezuelana. Apesar disso, o presidente brasileiro rejeitou qualquer possibilidade de romper relações com a Venezuela ou mesmo endossar um bloqueio comercial contra o país.
“Acho que o comportamento de Maduro deixa a desejar. Acho que aqui no Brasil aprendemos a criar democracia com muito sofrimento. [o resultado]. Bolsonaro ficou quase um mês em casa, chorando e pensando em como me impedir de assumir o cargo. Acho que Maduro deveria provar que é o favorito do povo e mostrar que tem votos. não reconheci o resultado [das eleições na Venezuela]mas não vou romper relações, nem concordo com o bloqueio [contra a Venezuela] porque isso prejudica o povo”, disse Lula em entrevista à Rádio Difusora de Goiânia, onde o presidente realiza agendas políticas nesta sexta-feira.
Na conversa, Lula disse que mantém relações com a Venezuela desde que o presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Ainda assim, admitiu que “as coisas” começaram a mudar no país vizinho com a chegada de Maduro ao poder.
“Comecei a me relacionar com a Venezuela durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Depois que Maduro entrou, as coisas começaram a se comportar de maneira diferente. passar pelo colégio eleitoral e ir direto para o Tribunal, mas também não reconheço que a oposição ganhou”, explicou.
Por fim, o presidente disse acreditar que a única saída para o impasse venezuelano é uma “nova eleição” ou a formação de um governo de coalizão que uniria tanto a situação quanto a oposição. “Só haveria uma solução: ou novas eleições ou uma coligação entre o governo e a oposição”, argumentou.
Sob pressão da oposição, que o acusa de ter fraudado as eleições de 28 de julho, Maduro anunciou recentemente uma grande mudança no seu gabinete, com mudanças em cargos-chave. Uma das mudanças mais significativas ocorreu na liderança da estatal Petróleos de Venezuela SA (PdVSA). As mudanças aumentam o poder dos conhecidos políticos chavistas de linha dura.
Para piorar a situação, a oposição venezuelana denunciou, há poucos dias, o alegado rapto de Perkins Rocha, porta-voz da campanha de Edmundo González, que disputou as eleições presidenciais contra Maduro.
María Corina Machado, líder da oposição, acusou o regime venezuelano de estar por trás do acontecimento. “Perkins é nosso advogado pessoal, nosso coordenador jurídico e representante perante a CNE. Um homem justo, corajoso, inteligente e generoso. Um venezuelano exemplar”, escreveu Corina nas redes sociais.
consignado para servidor público
empréstimo pessoal banco pan
simulador emprestimo aposentado caixa
renovação emprestimo consignado
empréstimo com desconto em folha para assalariado
banco itau emprestimo