Um dia após a divulgação das alegações de assédio sexual contra o Ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeidao presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu demiti-lo de sua posição. O caso gerou forte reação negativa, exigindo ação rápida da gestão petista.
“Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida, Lula decidiu destituir o titular da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania”, afirmou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em comunicado.
“O presidente considera insustentável manter o ministro no cargo tendo em conta a natureza das acusações de assédio sexual”, acrescenta.
No texto, o governo ressalta que “nenhuma forma de violência contra a mulher será tolerada”.
As denúncias contra Almeida foram encaminhadas à organização Me Too Brasil, que atua em defesa de mulheres vítimas de violência sexual, e acabaram reveladas pelo portal “Metrópoles”. A informação também foi confirmada ao Valor pela entidade.
O ministro, que nega as acusações, foi chamado ontem à noite para prestar esclarecimentos à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Procuradoria-Geral da União (AGU) sobre o episódio.
Nesta sexta-feira, pouco antes da formalização da decisão, Almeida foi convocado para uma reunião com Lula e alguns ministros no Palácio do Planalto, incluindo Ricardo Lewandowski (Justiça), Ester Dweck (Gestão) e Cida Gonçalves (Mulheres).
A Comissão de Ética da Presidência da República abriu, esta sexta-feira, um procedimento preliminar para exigir explicações a Almeida. O caso também será investigado pela Polícia Federal (PF), que abriu de ofício um primeiro protocolo de investigação.
Segundo a reportagem “Metrópoles”, uma das vítimas dos casos seria o Ministro da Igualdade Racial, Anielle Franco. Procurada pela assessoria de imprensa, Anielle não retornou. Após a divulgação da denúncia, a primeira-dama, Janja da Silva, postou na noite de quinta-feira uma foto dela beijando a cabeça de Anielle.
Ao ser questionado sobre a publicação da primeira-dama, Lula já havia manifestado desconforto com o caso. “Janja postar foto com Anielle é uma demonstração de que mulher está com mulher. É normal, não tem como ser a favor do assédio. Quem pratica assédio não vai ficar no governo”, reiterou Lula, horas antes da oficialização da demissão, durante entrevista a uma rádio de Goiânia (GO).
O presidente destacou que seu foco é coibir os casos de violência contra a mulher.
“Estou numa grande luta contra a violência contra as mulheres. O meu governo tem como prioridade fazer com que as mulheres se tornem definitivamente uma parte importante da política nacional. Não posso permitir assédio”, explicou o presidente.
Silvio Almeida, que ocupava o cargo de ministro desde o início do governo Lula, foi um dos quadros escolhidos com o apoio de Janja. Reconhecido por seu trabalho na área de Direitos Humanos, foi um dos convidados pela primeira-dama para discursar na “super live” realizada durante a campanha de 2022, com participação de influenciadores e ativistas, para pedir votos para A eleição de Lula.
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