Recursos serão utilizados para apoiar necessidades de capital de giro e “outras finalidades” Lavoro, maior distribuidora de insumos da América Latina e listada na Bolsa de Valores de Nova York, lançou um fundo de investimento no agronegócio (Fiagro) no modelo de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) no valor de US$ 55 milhões – o equivalente a R$ 310 milhões. A operação ocorre num momento em que a empresa sente a pressão da menor apetite dos produtores e da desvalorização dos insumos. Leia mais Emissões do Fiagro crescem 118,8% no segundo trimestre Veja quais são os Fiagros mais rentáveis em 2024 Em nota, a empresa informou que “os recursos provenientes desta emissão serão utilizados para suportar as necessidades contínuas de capital de giro da Lavoro e outros fins corporativos em geral”. Ao securitizar recebíveis de seus fornecedores, a Lavoro consegue antecipar o recebimento desses recursos, gerando liquidez e possibilitando melhores condições de pagamento com eles. Este é o segundo Fiagro FDIC lançado pela empresa, após uma emissão de US$ 28 milhões realizada em 2022. “Esse novo FIAgro FDIC é lançado pela empresa. A emissão do Fiagro representa um avanço significativo em nosso compromisso de otimizar nossa estrutura de capital, apoiando nossos planos de crescimento de longo prazo, melhorando os termos da dívida e ampliando nossas fontes de financiamento”, disse Ruy Cunha, CEO da Lavoro. Detalhes da operação O Fiagro será emitido em duas séries. , com vencimento em julho de 2027. As taxas de juros serão divulgadas após o fechamento da operação. A emissão será realizada sem distribuição no mercado secundário, com aplicações primárias provenientes do Itaú BBA e do Itaú Asset. O fundo será administrado pela Kanastra Administração de Recursos e o Itaú BBA atuará como coordenador principal. A oferta é exclusiva para investidores primários como Itaú BBA e Itaú Asset. Contexto da empresa A operação chega em um momento difícil para a Lavoro e todo o setor de insumos. Para Cunha, se houver certa estabilidade nos preços dos insumos, haverá melhora nos resultados, mas ainda é esperada queda na receita. “Estamos crescendo em volume, mas não em receita, porque o mercado caiu 26%. Então este ano talvez haja uma pequena recessão [para a Lavoro]”, avaliou. “O próximo ano vai ser excelente? Acho que não, acho que vai ser um ano de recuperação.” “Foi um ano muito difícil, com grande impacto nas margens, no EBITDA e no lucro líquido”, disse. “Já havíamos iniciado um ano como um setor com ajuste no preço das commodities soja e milho esperando para fazer insumos. compras mais tarde, esperando uma melhora de preço que não veio. Aí você tem insumos variando de preço, então começamos o ano com revendedores muito abastecidos”, afirmou, com atrasos nos pagamentos. do que tivemos no ano passado, principalmente no Cerrado. O que vimos aqui foi muitos produtores vindo pedir mais tempo, vindo tentar negociar alguns meses, normalmente até a entressafra”, explicou. , mesmo com as chuvas no Rio Grande do Sul, a empresa recebeu quase todas as contas dos compradores gaúchos no terceiro trimestre de 2024 (encerrado em 31 de março), a empresa teve prejuízo de R$ 310,2 milhões. , superior ao ano anterior, quando teve prejuízo de R$ 41,1 milhões, o lucro ajustado antes de impostos, taxas, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 86%, totalizando R$ 18,3 milhões. Permuta e outras estratégias Cunha acredita que as operações de permuta devem crescer na empresa. Anteriormente, Lavoro havia divulgado uma projeção de que as operações de permuta atingiriam R$ 1,5 bilhão em 2024. Mas a expectativa é que esse número cresça. “Acho que vamos tentar fazer mais [operações em barter] e acho que a produtora também vai tentar fazer mais”, disse. Segundo ele, a permuta funciona como forma de financiar o produtor e, além disso, oferece uma forma de garantia. Saiba mais Como funciona a troca? A permuta pode ‘mitigar’ perdas dos produtores de soja, Lavoro aposta que concorrente da Lavoro avança na permuta e prevê recuperação no apetite do produtor O CEO disse que tanto a Lavoro quanto outras empresas do setor terão que reavaliar suas estratégias para navegar no momento e seguir em frente crescendo. A estratégia da empresa, neste momento, centra-se em tentar garantir o crescimento orgânico através da contratação de vendedores que atuem diretamente no terreno. No futuro, Lavoro quer expandir o sector de serviços directos aos agricultores. Mas o CEO já avalia a possibilidade de novas fusões e aquisições, depois que Lavoro acertou a compra da Coram, varejista do setor com sede em Ituverava (SP). Apesar de acompanhar as empresas com esta intenção, o executivo disse que não é um bom momento para estas operações, dada a possibilidade de recuperação das empresas.
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